Guiné Equatorial precisa de formação para atrair turistas dos outros países lusófonos

Da Redação
Com Lusa

O vice-ministro do Turismo e Promoção Artesanal da Guiné Equatorial admitiu que os trabalhadores do setor do turismo ainda não estão preparados para atentar turistas portugueses, mas defendeu necessidade de formação para atrair mais hóspedes da comunidade lusófona.

“A Guiné Equatorial aderiu a diferentes idiomas, temos o espanhol, o francês, e também aderimos ao português, mas estamos a fazer todos os esforços possíveis para que os empregados do setor hoteleiro e da restauração se adaptem à língua portuguesa e possam receber os turistas portugueses sem nenhum problema”, afirmou Prudencio Botey Sobole.

O vice-ministro do Turismo e Promoção Artesanal da Guiné Equatorial falou no encerramento da X Reunião de ministros do Turismo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu na cidade de São Filipe, na ilha cabo-verdiana do Fogo.

O governante disse que o país, que aderiu à CPLP em 2014, tem uma “demanda muito forte” de turistas chineses, norte-americanos e de outros destinos, mas está a “convidar” outros países e, mais concretamente, os que falam o português.

Integram ainda a CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Atualmente, o vice-ministro indicou que existem cinco voos semanais para o país e que em quase todos eles existem turistas.

Afirmando que a Guiné Equatorial “está aberto ao turismo”, Prudencio Botey Sobole recordou ainda que o país assinou recentemente a autorização para emissão de vistos online, esperando, com isso, ajuda para receber mais turistas.

“A questão dos voos também está a ser resolvida, atualmente há cinco voos semanais ao país e isto anima muito os turistas para que nos possam visitar”, terminou o vice-ministro.

Na declaração final da X Reunião de ministros do Turismo da CPLP foi assumido pelos Estados-membros a vontade política de promover em conjunto o espaço da organização como destino turístico internacional.

Além da promoção turística internacional do território, os ministros também apelaram à dinamização do turismo entre os nove Estados-membros, passando pelo fortalecimento das relações.

Na reunião estiveram presentes ministros, vice-ministros e secretários de Estado do setor do Turismo dos países que integram a CPLP, com exceção do Brasil – que assumiu até agora a presidência do grupo do Turismo da organização, que passa a ser liderado por Cabo Verde – e de Moçambique.

O encontro serviu ainda para aprovar o plano de ação 2019- 2021, na área do Turismo na CPLP, que entre outros aspetos prevê incentivar a adoção, pelos governos, associações e empresas do setor dos Estados-membros, da convenção para a Ética no Turismo, da Organização Mundial do Turismo.

Prevê ainda apoiar a promoção do combate à exploração de crianças e adolescentes no setor do turismo nos Estados-membros ou promover a concertação entre os países da CPLP para troca de experiências sobre o processo de certificação de praias.

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