Festival Anima BR apresenta em Luanda animação brasileira para crianças e adultos

Da Redação com Lusa

O festival de filmes de animação Anima BR apresenta em Luanda, durante 10 dias, propostas para todas as idades, de diversas regiões do Brasil e desenvolvidas com várias técnicas do ‘stop-motion’ à computação gráfica ou pintura no vidro.

O festival decorre no âmbito de um programa multidisciplinar lançado pela embaixada do Brasil e Centro Cultural Brasil-Angola (CCBA), entre 30 de março e 09 de abril, com envolvimento de parceiros das universidades angolanas e de criadores e artistas do Brasil, além da participação de comerciantes locais, angolanos e brasileiros, refere um comunicado da organização.

Nesses 10 dias, serão exibidos filmes para diversos públicos, estando presente na sessão de abertura o realizador Marcelo Marão, que apresentará o seu filme “Minhocas”, o primeiro grande filme ‘stop-motion’ do Brasil, uma das produções mais elaboradas da história do cinema de animação do país, tanto em termos de orçamento quanto de tempo de produção.

Outro destaque da mostra é “Bob Cuspe – Nós não gostamos de gente”, um filme de 2021 do diretor César Cabral, baseado num personagem icônico dos “quadradinhos” nos anos 1980 no Brasil.

Os filmes da mostra são dobrados por figuras conhecidas da cultura brasileira como Wagner Moura, Rita Lee, Tonico Pereira, Leandro Hassum ou Anitta e usam técnicas como ‘stop-motion’, lápis no papel, 2D vetorial, pintura no vidro, computação gráfica, recorte ou direto na película. Provêm de regiões distintas do Brasil, incluindo Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Goiás.

Além do Anima BR será realizado um Concurso Nacional de Criação de Jogos Digitais (CNCJD) de Angola, uma feira gastronómica e de artesanato, uma roda de samba, ‘show’ de ‘reggae’ e uma festa no jardim do edifício.

No dia 31 de março, a criadora de jogos brasileira Raquel Motta fará uma demonstração dos jogos produzidos no seu estúdio, o Sue The Real, uma produtora que concentra todo o seu trabalho na criação de jogos com narrativas afro-brasileiras, entre os quais “Angola Janga”, baseado numa novela gráfica de Marcelo D’ Salete, ou o mais recente “Aya e seu lindo Black Power,” construído no meio da discussão sobre aparência, beleza e corpos negros no Brasil.

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