Em 2018, Angola teve mais de 400 mortes devido à malária

Da Redação
Com Lusa

Angola registrou desde o início do ano 412 óbitos por malária de um total de 156.420 casos, indicam dados provisórios das autoridades sanitárias divulgadas pela Lusa.

Os dados acumulados, entre 01 de janeiro e 04 de fevereiro, revelam que a lista de casos de malária, a principal causa de morte por doença em Angola, que é liderada pela província do Bié, com um total de 28.728, seguida de Benguela (25.742), Uíge (25.254), Cuanza Sul (17.483) e Luanda (13.936).

No que diz respeito aos óbitos, Benguela lidera a lista com um total de 120 mortes, seguida de Cuanza Sul (94), Cuando Cubango (61), Uíge (50), Lunda Norte (30), Cunene (19), Cuanza Norte (18) e Bié (16).

A terceira semana do período em referência indicam que foi a mais crítica em termos de óbitos, com um total de 112 óbitos, enquanto a segunda semana foi a mais preocupante em termos de casos com um total de 59.078 registos.

Em 2016, Angola registrou uma média diária de 12.291 casos e 82.714 de média mensal, igual à média diária em 2017 (12.302) e um aumento da média mensal (86.365) comparativamente ao ano anterior.

Relativamente aos óbitos, o país registrou, em 2016, uma média diária de 43 mortes e mensal de 308, enquanto que, em 2017, a média diária foi de 38 e a mensal de 267.

No último trimestre do ano passado, cinco províncias registraram surtos de malária, destacando-se Huambo (226.453 casos), Benguela (218.457), Uíge (177.878), Bié (93.692) e Lunda Norte (77.289).

A malária é a principal causa de morte por doença em Angola, igualmente de absentismo laboral e escolar, sendo as crianças e grávidas os grupos populacionais mais afetados.

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