Dilma Rousseff conquista a maioria dos votos dos brasileiros na CPLP

Confirmada presença de Dilma Rousseff na Cimeira do G20, e África segue como prioridade.

Da RedaçãoCom agencias

A presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, ganhou em quase todos os colégios eleitorais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), onde votaram 24.229 brasileiros no domingo, 31 de Outubro. Em Portugal, onde há o maior número de brasileiros inscritos nos cadernos eleitorais (mais de 23 mil), a representante do Partido dos Trabalhadores (PT) ganhou com 57,9%. Em Angola, Dilma ficou com 53,7%, Moçambique 57,5% e Timor Leste com 67,69%. Mas foi em Cabo Verde que, em termos percentuais, a petista alcançou o melhor saldo, com 84,6% dos votos.

O Tribunal Superior Eleitoral do Brasil revela que das 41 pessoas que compareceram à urna na Cidade da Praia, 33 votaram em Dilma, seis escolheram José Serra (PSDB) e duas anularam o voto.

Depois de Portugal, Moçambique é o segundo país que reúne o maior número de eleitores brasileiros (463), seguido de Angola com 275, Timor com 130 e Cabo Verde, onde há 71 brasileiros inscritos. Já na Guine Bissau, onde 108 pessoas escolheram o novo Presidente da República, houve empate, Dilma e Serra ficaram com 50% cada.

Em PortugalNo segundo turno, a candidata à presidência do Brasil obteve 57,9% da votação em Lisboa, num total de 2.289 votos, segundo divulgou a agência Lusa. O candidato social-democrata José Serra obteve 42,1% da votação em Lisboa, num total de 1.667 votos.

Do total de 4.243 eleitores que se deslocaram às urnas na capital portuguesa registraram-se ainda 151 votos brancos (3,6%) e 136 nulos (3,21%).

Segundo os resultados eleitorais em Lisboa, das 31 mesas de voto, Dilma Rousseff venceu em 27, José Serra em duas, e noutras duas verificou-se um empate. A votação dos eleitores brasileiros registrados na capital decorreu na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Na totalidade, estavam inscritos 12.340 eleitores em Lisboa.

Já no Porto, a candidata do PT obteve 55% da votação, num total de 2.093 votos. Enquanto José Serra obteve 39% da votação, num total de 1.516 votos. Registraram-se ainda 152 votos em branco e 85 nulos, numa votação total com 3.846 eleitores.

A comunidade brasileira é a maior de imigrantes em Portugal. Hoje vivem cerca de cem mil brasileiros no país, que formam a segunda maior comunidade brasileira num país estrangeiro a ir às urnas. A primeira comunidade eleitoral brasileira é Nova York com 5.715 votos, que nestas eleições votou em 71% em José Serra, enquanto Dilma obteve 29% dos votos.

Cimeira do G20 e ÁfricaA Presidente eleita Dilma Rousseff irá integrar a comitiva de Lula da Silva na viagem à Coreia do Sul para participar na cimeira do Grupo dos Vinte (G20), que reúne as nações mais ricas e emergentes, a decorrer a 11 e 12 de novembro em Seul.A candidata do Partido dos Trabalhadores, eleita com quase 56 milhões de votos, acompanhará Lula nas sua viagem ao exterior, que prevê uma uma visita a Moçambique, antes da reunião do G20.

Segundo informações da Agência Brasil, Dilma descansou nos dias seguintes à eleição, já com intuito de iniciar as atividades como sucessora do Presidente Lula.

No meio deste ano, Dilma Roussef, em viagem à Europa, garantiu que vai manter a política externa brasileira. Na altura, Dilma teve encontros com o primeiro-ministro português, José Sócrates, com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, com o primeiro-ministro de Espanha, José Luiz Zapatero.

O governo de Moçambique considera a visita da presidente eleita, Dilma Rousseff, ao país um indício de que a África vai seguir como uma das prioridades da política externa do Brasil. “Que melhor sinal de continuidade no relacionamento poderíamos ter se não este?” – indagou o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi.

Visita a Moçambique: África segue como prioridadeA Presidente eleita Dilma Rousseff irá integrar a comitiva de Lula da Silva na viagem à Coreia do Sul para participar na cimeira do Grupo dos Vinte (G20), que reúne as nações mais ricas e emergentes, a decorrer a 11 e 12 de novembro em Seul.

A candidata do Partido dos Trabalhadores, eleita com quase 56 milhões de votos, acompanhará Lula nas sua viagem ao exterior, que prevê uma uma visita a Moçambique, antes da reunião do G20.

Segundo informações da Agência Brasil, Dilma descansou nos dias seguintes à eleição, já com intuito de iniciar as atividades como sucessora do Presidente Lula.

No meio deste ano, Dilma Roussef, em viagem à Europa, garantiu que vai manter a política externa brasileira. Na altura, Dilma teve encontros com o primeiro-ministro português, José Sócrates, com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, com o primeiro-ministro de Espanha, José Luiz Zapatero.

O governo de Moçambique considera a visita da presidente eleita, Dilma Rousseff, ao país um indício de que a África vai seguir como uma das prioridades da política externa do Brasil. “Que melhor sinal de continuidade no relacionamento poderíamos ter se não este?” – indagou o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi.

De acordo com ele, o esforço do governo Lula em fortalecer os laços comerciais, de amizade e cooperação com a África foi reconhecido em todo o continente. “Com o presidente Lula, a política externa do Brasil teve enfoque muito grande na África, algo sem precedentes”, afirmou. “Nos diferentes fóruns em que tenho participado – da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC, a sigla em inglês)), ou da União Africana, por exemplo – isso tem sido notado.”

A agenda oficial da visita a Maputo ainda está sendo finalizada, mas um dos compromissos é a visita ao local onde será instalada uma fábrica de remédios contra a aids. Lula e Dilma devem conhecer o local onde a fábrica vai funcionar: um galpão ao lado de uma fábrica de glicose e soro fisiológico do governo moçambicano, que está sendo adaptado para receber o laboratório.

Instalada a primeira máquina, os técnicos moçambicanos passam por um treinamento. Até março, os outros equipamentos já comprados pela Fundação Oswaldo Cruz (que fará a gestão técnica da planta) irão chegar. Seis meses depois, a fábrica começa a embalar remédios e em mais seis, passa a produzir antirretrovirais. Além de remédios antiaids, está programada a produção de medicamentos contra a tuberculose e a malária.

O presidente Lula divulgou a intenção de auxiliar no projeto durante sua primeira visita ao país, em 2003. O Congresso brasileiro só autorizou o gasto (R$ 13,6 milhões) em dezembro do ano passado. Neste ano, Moçambique fez a concorrência para as obras de adequação do espaço. Esse é apenas um dos cerca de 150 projetos de cooperação que o Brasil mantém com países africanos.

São apenas dois dos mais de 150 projetos de cooperação que o Brasil mantém ou apoia na África. Além da Fiocruz, instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão envolvidas nas iniciativas.

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