Combate ao narcotráfico é prioridade na Guiné-Bissau

Rádio ONU

 

O presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo Vieira, e o encarregado de informação do Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Onugbis, Vladimir Monteiro, falaram à Rádio ONU sobre o combate ao tráfico de drogas no país. 

UN Photo/Marco Castro

Presidente da Guiné João Bernardo Vieira, na Assembléia Geral da ONU, em Nova York, 27 de setembro.

O diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime, Unodc, António Maria Costa afirma que África está sendo alvo de ataque dos narcotraficantes.Segundo o Unodc, o aumento de captura de drogas na costa ocidental africana, prova que o continente vem sendo usado como placa giratória de estupefacientes. Para o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, o combate às drogas é um trabalho coletivo, que exige liderança política e melhores serviços de tratamento.Ao discursar na Assembléia Geral, em 25 de setembro, o presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo Nino Vieira, pediu à comunidade internacional que ajude seu país a combater o que chamou de “flagelo do narcotráfico”."A fraca capacidade institucional do Estado e as dificuldades em controlar as nossas fronteiras, terrestres e marítimas, têm facilitado a condução de atividades ilegais por parte de narcotraficantes e outros elementos do crime organizado. O que tem causado dificuldades de vária ordem às autoridades nacionais, ao ponto de prejudicar a imagem da Guiné-Bissau no exterior, com risco de pôr em causa as nossas relações com a comunidade internacional", disse.No último relatório periódico sobre Guiné-Bissau enviado ao Conselho de Segurança, Ban Ki-moon sugere que o crime organizado, principalmente o Ban pediu à comunidade internacional que apóie a Guiné-Bissau com dinheiro e logística para resolver o problema.O encarregado de informação do Gabinete das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Onugbis, Vladimir Monteiro, disse à Rádio ONU, de Bissau, que o governo tem tentado combater o tráfico de drogas.

 

"São sinais de uma vontade política de querer combater esse mal que é uma realidade no país como indica o relatório do Secretário Geral da Nações Unidas. Houve também alguns anúncios do Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas que falou sobre a determinação do país de abater qualquer avião ligado ao tráfico. Portanto tem havido sinais de uma vontade de combater este mal".

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