Cabo Verde e Angola manifestam solidariedade ao Brasil após tragédia em barragem

Mundo Lusíada
Com Lusa

O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, manifestou ao homólogo brasileiro “sentidas condolências” e “solidariedade” na sequência da rutura da barragem do Brumadinho, Minas gerais, que causou pelo menos 65 mortos.

Em mensagem enviada ao Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, o chefe de Estado cabo-verdiano diz acompanhar com “profunda tristeza” as notícias sobre “a tragédia” e endereça às famílias das vítimas e ao “povo amigo e irmão do Brasil” as “mais sentidas condolências e a profunda solidariedade”.

A ruptura da barragem da empresa de mineira Vale, no município de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, ocorreu na sexta-feira e causou uma avalanche de lama e resíduos minerais, provocando pelo menos 65 mortos, segundo o último balanço das autoridades.

Também o presidente de Angola, João Lourenço, endereçou mensagem de pesar ao seu homólogo Bolsonaro, pela perda de vidas humanas resultante da rotura da barragem de Brumadinho.

Numa nota da Casa Civil da Presidência da República angolana, João Lourenço manifesta “profundo pesar” pela morte de 65 pessoas, segundo os últimos dados oficiais disponíveis, e expressa “solidariedade e apoio” aos esforços das autoridades brasileiras para fazer face aos “inúmeros problemas” causados pela “tragédia”.

Das 65 vítimas mortais confirmadas até ao momento, 31 já foram identificadas, havendo ainda 279 desaparecidos, 192 pessoas resgatadas, 386 localizadas e 135 desalojadas.

As buscas por vítimas encontram-se no quarto dia, e, segundo as autoridades, o número de mortes deve aumentar.

A lama proveniente da ruptura da barragem varreu a comunidade local e parte do centro administrativo da empresa mineira Vale, destruindo o refeitório onde se encontrava uma parte dos funcionários.

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MBA) considerou que a rutura da barragem em Brumadinho era uma “tragédia anunciada”, referindo que já tinha efetuado diversos alertas.

A organização não-governamental salientou que, desde 2015, quando ocorreu uma tragédia semelhante na cidade de Mariana, também no estado de Minas Gerais, que tem vindo a alertar para os riscos na mina onde ocorreu o acidente na barragem e cuja ampliação foi aprovada apesar das advertências.

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