Brasil e Portugal firmam cooperação para a África

Da RedaçãoCom agencia

Na semana passada, os ministros da Defesa do Brasil e de Portugal, Nelson Jobim e Nuno Severiano Teixeira, concordaram em que as ações de cooperação desenvolvidas na África sejam coordenadas.

De acordo com Jobim, Brasil e Portugal têm mais responsabilidades no âmbito da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Para Nelson Jobim, só dois países devem selecionar projetos complementares que atendam prioritariamente aos países mais necessitados, entre os quais Guiné-Bissau.

Neste sentido, Brasil e Portugal pretendem chamar outros parceiros como Angola.

Recentemente, o Brasil enviou 300 uniformes e instrumentos para a banda de música das Forças Armadas de Guiné-Bissau.

Nuno Severiano Teixeira destacou que Brasil e Portugal compartilham de valores comuns que facilitam a ação conjunta de ambos no cenário internacional.

"O multilateralismo é o cimento política importante para a nossa relação”, afirmou.

O ministro da Defesa de Portugal revelou que pretende fortalecer a relação bilateral na área de defesa, elevando as relações existentes atualmente entre as forças singulares a um “nível institucional mais vasto”.

Guiné-BissauO embaixador do Brasil na Guiné-Bissau, Jorge Kadri, informou que um avião cargueiro da Força Aérea Brasileira (FAB), entregou na semana passada, um fardamento completo para as Forças Armadas do país, além de vários equipamentos para a banda de música.

A entrega feita no aeroporto internacional de Bissau contou com a presença do chefe interino do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Zamora Indulta.

Segundo Jorge Kadri, "temos uma participação cada vez maior na cooperação do setor de defesa e no setor de segurança. No setor da segurança, com a formação, por exemplo, de agentes da polícia judiciária e temos ambições maiores. Aguardamos uma missão do Governo do Brasil para, brevemente, tratar dessa cooperação policial."

De acordo com o diplomata, o ministro Nelson Jobim anunciou a criação de uma missão técnica militar brasileira que começará a trabalhar em janeiro de 2010 e que vai contribuir com a formação militar, na disciplina, hierarquia e na experiência brasileira como um todo.

Para o governo da Guiné-Bissau, a cooperação com o Brasil representa um alívio.

"Estamos num processo de reestruturação das Forças Armadas e a reforma não tem que ver só com aposentadoria, como tem sido compreendido muitas das vezes, tem que ver com o efetivo, com fardamento, tem que ver com a área de infra-estrutura. Qualquer militar, independentemente de ser chefe, gostaria de estar bem fardado, quanto mais um chefe. É um orgulho para a população em geral que, naturalmente, gostara de ver os seus militares bem fardados. É nesse quadro que temos nas nossas prioridades os uniformes para os militares", acrescentou. As informações são da InfoRel.

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