Brasil assume presidência da Comunidade das Autoridades de Aviação Civil Lusófonas

Da Redação

Segundo o governo brasileiro, a Agência Nacional de Aviação Civil assumiu a presidência da Comunidade das Autoridades de Aviação Civil Lusófonas (CAACL). A decisão ocorreu em durante a X Reunião da CAACL, em São Tomé (capital de São Tomé e Príncipe). A ANAC ocupará a presidência até o próximo ano, quando o Brasil sediará uma nova reunião da CAACL.

A CAACL congrega as Autoridades de Aviação Civil de nove países de língua portuguesa em um fórum de discussão, concertação e cooperação institucional entre os membros nas áreas afetas à aviação civil.

Durante o evento, o chefe da missão, o Diretor Ricardo Bezerra, convidou oficialmente os membros da CAACL para participarem da reunião do Comitê Executivo da Comissão Latino-Americana de Aviação Civil (CLAC), que ocorrerá em São Paulo, nos dias 12 e 13 de setembro deste ano.

Na ocasião, entregou ofício assinado pelos presidentes da ANAC e da CLAC, trazendo o desejo de estreitar-se ainda mais os laços entre os membros de idioma da região ibérica.

A ANAC também aproveitou a ocasião para convocar um Grupo de Trabalho, dirigido pelo Brasil, para coordenar apoios de Working Papers e posicionamentos de interesse entre a CAACL e a CLAC.

Ricardo Bezerra apresentou as atividades brasileiras de cooperação e capacitação desenvolvidas ao longo do ano e perspectivas para o futuro. Também abordou as atividades de tradução que a ANAC desenvolve para a comunidade, como Anexos à Convenção de Chicago e a versão em português do site da CLAC.

No dia anterior, como de costume, ocorreu um workshop técnico. O servidor da ANAC, Gérson Floris, apresentou temas de cooperação de interesse da comunidade, como: Programa de Prontidão USOAP e a possibilidade de auditoria simulada conjunta; desenvolvimento e implementação de State Safety Program (SSP); programa de capacitação de inspetor de voo; e certificação de aeroportos.

Atualmente, a Comunidade é composta por Autoridades de Aviação Civil de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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