Alemães financiam exportações para Angola com 500 milhões de euros

Da Redação
Com Lusa

O banco alemão Commerzbank vai abrir uma linha de crédito para Angola de 500 milhões de euros, conforme autorização para o negócio concedida por despacho presidencial de 23 de julho.

O documento, assinado pelo Presidente da República, aprova o acordo-quadro de financiamento para concessão da linha de crédito, a celebrar entre Angola e o banco alemão, que acontece um mês antes de o chefe de Estado, João Lourenço, realizar uma visita oficial à Alemanha.

Uma informação do Governo angolano, de maio, referia que estava em curso a negociação com o Commerzbank Aktiengesellschaft, o segundo maior banco comercial da Alemanha, para obter um financiamento de 500 milhões de euros, para garantir exportações alemãs para Angola.

O Governo angolano já tinha fechado no final de maio um financiamento de 700 milhões de dólares (590 milhões de euros) junto do banco Credit Suisse, para cobertura de projetos estratégicos.

Este financiamento soma-se a um outro, de 500 milhões de dólares (420 milhões de euros), autorizado nos mesmos moldes, por despacho presidencial de 02 de maio, junto do Agência de Crédito para a Exportação do Reino Unido (UK Export Finance), para projetos inscritos no Programa de Investimento Público (PIP).

Em ambos os casos não foram adiantados dados sobre as condições dos financiamentos.

A confirmação destes negócios surge poucos dias depois da concretização, no início de maio, da segunda emissão de ‘eurobonds’, ou títulos de dívida soberana em moeda estrangeira, com Angola a colocar no mercado mais 3.000 milhões de dólares (2.500 milhões de euros), dividida em maturidades de 10 e de 30 anos, com juros acima de 8,2%.

Entretanto, o Governo angolano negociou a reabertura desta linha, com mais 500 milhões de euros, na componente de ‘eurobonds’ com maturidade a 30 anos.

A Lusa noticiou a 11 de maio que o Governo angolano está a negociar mais de 16.500 milhões de euros em linhas de financiamento internacionais para projetos no país, a maior parte junto de instituições da China.

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: