A uma semana das eleições, São Tomé e Príncipe quer mais observadores internacionais

Da Redação

O ministro de Negócios Estrangeiros e Comunidades de São Tomé e Príncipe, Urbino Botelho, declarou no sábado que o seu país convida observadores internacionais para as eleições que se realizam a uma semana.

Em 7 de outubro, os eleitores do país vão às urnas para escolher as eleições legislativas, autárquicas e regional.

“Convidamos a comunidade internacional a juntar-se a nós enquanto observadores independentes para que, uma vez mais, seja testemunhada a força e a qualidade da nossa democracia, que se consolidará com mais este ato que revela a nossa maturidade democrática.”

No debate de alto nível da Assembleia Geral, em Nova Iorque, o chefe da diplomacia são-tomense reafirmou que o país está comprometido em combater as mudanças climáticas.

“São Tomé e Príncipe fará tudo o que estiver ao seu alcance na advocacia da importância crucial dos esforços comuns e universais para a adoção das políticas necessárias a este respeito.”

Esforços
Sobre o tema do clima, Botelho disse que “deve ser uma responsabilidade partilhada por todos, pois cabe a todos salvaguardar o futuro das gerações vindouras”.

O representante lembrou que o país lusófono tem “uma economia bastante vulnerável aos choques externos” e reafirmou os esforços “para a concretização de uma ambiciosa agenda de transformação para o horizonte 2030”.

“O trabalho tem sido árduo, mas gostaríamos de registar o apoio quer das organizações que de perto têm colaborado com o Governo quer nos nossos importantes parceiros bilaterais, cujo apoio à República Democrática de São Tomé e Príncipe reconhece amplamente e, não sendo esta uma tarefa acabada, muito apreciaria poder continuar a contar com tais contributos.”

Guiné-Bissau e outras crises
O ministro saudou ainda a Guiné-Bissau pela convocação das eleições legislativas no próximo mês de novembro e afirmou que o escrutínio marcará “uma nova era de concórdia e prosperidade, com a retoma do regular funcionamento das suas instituições democráticas”.

Botelho mencionou ainda a situação na Península Coreana, as relações entre Cuba e os Estados Unidos, a crise na região do Sahel e os atentados terroristas no Mali, no Níger e em Burquina-Fasso.

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