Por Emídio Tavares
Numa tumultuada e prolongada reunião na sede da Federação Portuguesa de Futebol, que durou perto de 10 horas, avançando madrugada adentro, e que teve presidente e vice do Conselho de Justiça “batendo em retirada” e decretando-a por encerrada às 18h, finalmente chegou-se a um veredicto, embora contestável. Tudo teve início às 15h, quando foram abertos os trabalhos, sendo que o presidente do conselho, Antonio Gonçalves Pereira, apoiado única e exclusivamente por seu vice (Elísio Amorin), tentou desqualificar um de seus conselheiros (a pedido dos envolvidos no processo, no caso Boavista e Pinto da Costa) para participar da votação. Como não obteve êxito em seu intento, deu por encerrada a reunião às 18h, se ausentando do recinto. Mesmo assim, os restantes cinco conselheiros resolveram por dar seguimento à seção e assim o fizeram até pouco além das 2h da manhã, quando decidiram pela manutenção da pena imposta pela Comissão Disciplinar, confirmando o rebaixamento do Boavista à Liga de Honra por atos de coação sobre árbitros, e mantendo a suspensão de dois anos a Pinto da Costa por duas tentativas de corrupção. Contudo, o caso pode parar na FIFA e até no Tribunal Arbitral do Desporto, principalmente pelo fato do veredicto final ter sido dado sem a presença do presidente e vice do Conselho de Justiça. O Boavista já requisitou a federação portuguesa a ata da reunião.
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