Unepa reúne categoria, comemora 15 anos e encerra 2014 com festa portuguesa

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Por Odair Sene

Em 12 de dezembro, a Unepa – União das Empresas de Panificação e Afins da Baixada Santista promoveu sua festa de 15 anos na cidade de Santos, com um concorrido jantar dançante e apresentação do cantor Vitor Silva.

Adalberto Vieira Freire, presidente da Unepa já pelo segundo mandato, falou ao Mundo Lusíada sobre o evento regado a “muito vinho, bacalhau e fartura” disse. “As nossas festas vem sempre acompanhadas de bons vinhos” diz ele que conta anualmente com diversos patrocinadores, parceiros do setor.

A confraternização da Unepa conta geralmente com presença de 80% dos panificadores associados. Os mandatos, geralmente de dois anos, foram modificados para que o atual presidente permanecesse mais dois anos à frente da entidade, estendendo seu mandato até o final de 2015. Ele, que é proprietário de três panificadoras, não conta com sócios e diz que a atuação na associação chega a tomar o tempo dos negócios. “Mas a gente faz com gosto para colaborar e para nossa entidade vencer e estar cada vez melhor” disse.

O presidente diz que sua entidade “vem muito bem” e elogiou sua equipe de diretores. “Ninguém faz nada sozinho, temos que fazer as coisas sempre unidos para que as coisas possam crescer. Não é fácil manter uma entidade assim sem esforço e trabalho bem feito”.

Adalberto ainda comentou sobre a preocupação da categoria com a subida do dólar, e aumento do trigo, o que vai acabar respingando nas panificadoras. “Vamos tentar aguentar aquilo que pudermos, sem mexer nos preços”. O pão é um alimento básico, e o custo de vida está alto, conforme o presidente, “temos que dividir um pouco com todos”.

Atração do evento – O fadista Vitor Silva já participou do evento da Unepa há quatro anos, ele que veio de Portugal para cumprir a agenda de compromissos, está completando 55 anos de carreira e diz em entrevista que mais difícil do que somar os anos é manter atuante. “É mais difícil de manter, quer dizer não que eu seja muito velho, mas comecei a cantar muito novo”.

Um dos projetos que vale a pena continuar é o que o fadista iniciou há dois anos, uma volta ao mundo em 80 espetáculos. “Realmente comecei na Austrália, tive na África do Sul, Moçambique, no Canadá, fiz lá o ‘Dia de Portugal’, e há alguns anos não vinha no Brasil” diz o cantor que tem passado muito do seu tempo na Europa. Natural do Algarve, o cantor ainda tem para o fim do ano espetáculos na Suíça.

Vitor Silva tem uma canção que é dedicada ao ex-presidente Nelson Mandela, gravada em inglês e português. “Espero que a música passe a ter uma amplitude grande porque é uma personalidade fantástica. Por outro lado tenho um tema italiano dedicado ao Papa Francisco, que por acaso enviei o CD para o Vaticano, ele recebeu e tive o grato prazer de receber uma reposta agradecendo”.

Durante esta noite, Vitor Silva trouxe mais o fado ligeiro para o repertório no palco, e uma canção brasileira do Zezé di Camargo. Além de interpretar uma música castelhana, aproveitando o trabalho que fez em Buenos Aires cantando sempre na língua nativa.

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