Após o afastamento dos folcloristas, novo formato pretende fazer com que só um grupo se apresente no evento.
Odair Sene Mundo Lusíada
Em 1º de setembro, a Associação Cultural e Recreativa Trasmontano (ACRT), promoveu a primeira Tasca do Aldeias, sem o Rancho Folclórico Aldeias de Portugal. Após uma reunião de diretoria, decidiu-se pela extinção do rancho, que até o momento ensaiava e promovia seus eventos na sede do Trasmontano.
Uma das razões, de acordo com diretores da entidade, foi a postura do então ensaiador do rancho, Manuel Fernandes, na Tasca de 04 de agosto. Na ocasião, Manuel Fernandes reclamou da qualidade do som durante o evento, criticando o apoio da diretoria para com o rancho folclórico.
O tradicional evento, no entanto, segue sendo promovido pela entidade, num novo formato. De acordo com o diretor social do Trasmontano, Abel Moraes Lopes, que se refere à Tasca como uma “instituição”, sempre existiu na casa e vai continuar sendo realizada normalmente. “Vamos hoje iniciar uma nova fase, com ranchos convidados. Nós vamos continuar nesse caminho, pode ser esse rancho ou pode ser outro, mas a Tasca vai continuar. A diretoria prestigia, naturalmente, e acho que a ausência do nosso rancho não afeta absolutamente em nada, temos amigos que nos cobre perfeitamente bem”.
Segundo Abel Lopes, a marca “Aldeias de Portugal” pertence ao Trasmontano. “O nome é nosso, só nós podemos usar”, disse referindo-se ao registro da marca, e por essa razão o evento continua intitulado “Tasca do Aldeias”. “Estamos iniciando uma nova fase e eu posso garantir que é para melhor, com certeza”.
A instituição de saúde Centro Trasmontano é hoje administrada separadamente da parte folclórica promovida em seu salão de festas. Para estar dentro das normas, a instituição mantém uma outra empresa, a Associação Cultural e Recreativa Trasmontano, para promover esta recreação, parte integrante do Projeto Mais Vida, que tem atividades recreativas e culturais aos associados da terceira idade.
Público Nesta nova fase da Tasca do Aldeias, o Trasmontano convidou para se apresentar o grupo comandado por José Pisco, Grupo Folclórico da Casa Cultural Império do Minho. Um bom público esteve presente neste primeiro sábado de setembro.
Seguindo a meta traçada, a festa agora é voltada para o público dançar e se divertir. “Um rancho é suficiente porque todo mundo gosta, todo mundo assiste, mas também não pode ser maçante. A presença dos amigos aqui e o bailarico são mais importantes. E sendo assim, tem que ter mais tempo e espaço”.