Somos soldados sem salários, diz conselheiro das Comunidades Portuguesas

Mundo Lusíada

Durante evento na baixada santista, o conselheiro José Duarte falou sobre o trabalho do Conselho das Comunidades Portuguesas, órgão consultivo do governo, dizendo que são 62 membros em todo o mundo, formado pelo Conselho Permanente e com as comissões temáticas, Assuntos Consulares, Participação Cívica e Política, Assuntos Sociais e Ensino do Português.

“É difícil os conselheiros agregarem tudo, é por isso que essas comissões foram distribuídas. Somos abnegados, porque deixamos nossas casas, nosso trabalho, não temos ganho com isso, somos soldados sem salários, a gente trabalha pelo amor que temos a comunidade”, diz Duarte citando que o CCP funciona e melhorou muito, por exemplo, no aspecto consular.

“Hoje o Conselho das Comunidades tem uma importância muito grande, até para o próprio governo, nós alimentamos o governo com muitas informações que eles não sabem. Eles não estão nas comunidades. Nós somos soldados sim, trabalhamos abnegadamente e faço isso por amor”, diz ele respondendo críticas sobre a finalidade do Conselho.

“Muitas pessoas falam ‘o que o Conselho faz?’ Acha que a gente ganha dinheiro, temos salários, mordomias, nossa única mordomia é uma passagem – mas eu posso pagar passagem para Portugal quando eu quiser – e ficar num hotel por dois dias, ou ter 15 euros para almoçar? Nós não reivindicamos nada, vamos só para trabalhar, e temos vários trabalhos, eu posso apresentar para quem quiser entrar em contato comigo pelo nosso portal das Comunidades”.

José Duarte, presidente da Comissão de Assuntos Consulares e participação cívica e política, é conselheiro eleito por Santos. “Pertenço ao Conselho das Comunidades Portuguesas, não atuo só em Santos. Assim como o comendador Vasco Monteiro que foi eleito por São Paulo, mas é um conselheiro das comunidades Secção Brasil”, disse.

Na reunião em Santos, no Auditório do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, se discutiu o processo do recenseamento eleitoral, para uma maior participação da comunidade portuguesa de São Paulo como um todo.

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