Sem receitas, Escola Portuguesa de Santos comemora 99 anos mirando o centenário

Equipe da Escola Portuguesa celebra os 99 anos completados pela em 24-07. O Presidente José Augusto do Rosário junto com Diretores, Professores e funcionários partiram o bolo feito especialmente para comemorar a data. “Demos a largada para o Centenário, zelando sempre pela excelência na educação com ênfase na assistência social” . A Escola Portuguesa atende 120 crianças.

Entidade teve receitas prejudicadas com a falta de eventos e apoios dos “padrinhos”.

Mundo Lusíada
A Escola Portuguesa de Santos completou no último dia 24 de julho seus 99 anos. A data é bastante importante porque marca a largada para o centenário no próximo ano quando se espera realizar muitos eventos e montar uma agenda robusta para marcar (talvez) o ano mais importante da história da entidade. Sabe-se por exemplo que deverá ser editada uma publicação (um livro) contando a história dos 100 anos.
O presidente da Escola Portuguesa de Santos, José Augusto do Rosário divulgou mensagem para falar da entidade, que é uma das mais antigas de Santos. Segundo ele, a Escola vem cumprindo seu papel que é de abraçar, de amparar e de educar: “Principalmente neste período de pandemia, a Escola foi capaz de trazer alento às famílias dos alunos com distribuição de alimentos, portanto fazendo o que é o seu papel”, disse ele defendendo que a Escola teria mesmo que celebrar seu aniversário e com muita ênfase, para valorizar sua importância no contexto social da cidade.
A diretora da Escola, Maria Regina Prieto Franco, também gravou mensagem dizendo que a entidade atende hoje 120 crianças com faixa etária entre três e seis anos, residentes nos bairros de Vila Nova, Paquetá, Centro e Monte Serrat. “A elas é oferecido gratuitamente, ensino em período integral, refeições, material escolar e sobretudo muito amor”, referiu lembrando que diversas gerações passaram ali pela entidade de ensino e que: “a tradição do verdadeiro, do bom e do belo é representado hoje por essas crianças, dignamente”, comentou defendendo a comemoração dos 99 anos de uma entidade que segue “educando e edificando para o futuro”.
Com pandemia, Escola perdeu apoios, eventos e patrocínios, mesmo assim manteve assistência social
A Escola Portuguesa teve que se redobrar este ano para se manter, pagar suas contas e ainda conseguir distribuir alimentos para as famílias dos alunos. Em pleno ano de caos social, e de saúde pública, alguns apoios importantes dos chamados “padrinhos” – tanto de pessoas físicas como de empresas – foram cortados reduzindo drasticamente as receitas em relação ao que a escola tinha no ano anterior.
O que se manteve como no ano passado foram as contas que não pararam de chegar, e isso, segundo a direção, atrapalhou bastante a Escola neste ano, até porque, a entidade não pôde realizar eventos, pelo menos três almoços durante o ano e um jantar (realizado anualmente pela Celeste Mendes).
Sem os eventos, e sem os apoios, portanto sem receitas, o ano contábil se desenha extremamente complicado para este segundo semestre. Ainda que o presidente José Augusto tenha conseguido realizar o evento “Dia de Portugal” – virtual – sendo o único evento em prol da Escola no período, o ano financeiro ficou bastante comprometido. Espera-se cinco meses melhores até o final de 2020.
Quem quiser fazer contribuição espontânea para a Escola Portuguesa pode entrar em contato com a secretaria, tel. (13) 3234-2912. Ou depositar contribuição diretamente na conta corrente da EP – informe-se também na secretaria.

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