“Quinta do Minho” é o novo evento da comunidade luso-paulista

A recém inaugurada Casa Cultural Império do Minho, localizada no bairro da Casa Verde, em São Paulo, lançou na noite de 16 de setembro a “Quinta do Minho”, seu evento mensal que será promovido em todo terceiro sábado de cada mês. 

A exemplo da Tasca do Aldeias, Adega da Lusa, Cozido à Portuguesa, da Noite Trasmontana, entre outras festas de associações portuguesas, este evento também pretende receber seu público mensalmente, oferecer o folclore da casa e o típico cardápio português. “Apesar de representarmos a região minhota, pretendemos receber aqui todos os grupos, sem exceção” disse o ensaiador do grupo folclórico Marcelo Assumpção. 

Ao contrário do que a entidade divulgou inicialmente, não haverá taxa para os homens; os convidados têm entrada franca ao evento, pagando apenas seu consumo. “A casa pode receber no máximo 200 pessoas, então se pensou inicialmente na cobrança de 5 reais. Posteriormente se resolveu como melhor opção cobrar apenas o consumo” informou. 

Marcado pelo sucesso de público, a casa esteve lotada na noite de estréia. No comando, o presidente José Pisco está à frente da nova entidade, que conta ainda com o vice-presidente, Manuel Caldas. Saiba os próximos eventos da Casa Cultural Império do Minho na Agenda do Jornal Mundo Lusíada. Folclore e muito mais

Super elogiado pelo público, o novo grupo comandado pelo Marcelo Assumpção inicia sua fase de conquistar assiduidade dos freqüentadores. Longe de algum profissionalismo, o folclore tenta manter a cultura minhota em terras brasileiras. “O folclore em Portugal é uma festa popular, sem profissionalismo, surgiu de uma festa onde todos dançavam de maneira diferente, portanto aqui eu deixo o grupo livre, com o jeito de cada um de dançar” afirmou o ensaiador, garantindo ainda que pretende apenas que “a coreografia de cada um seja sincronizada, afinal todos temos muito que aprender”. 

Pessoal que trabalha nos eventos e atua no rancho.

 

Para que o folclore consiga a empolgação do público em meio a tantos outros grupos de São Paulo, Marcelo diz que, apesar do folclore português não ter muitas novidades, vem apresentando modas originais dançadas em Portugal (trazidas e ensaiadas por ele), algumas já são mostradas no Rio de Janeiro. 

“Muitas modas são inventadas, pela dificuldade que se tem de trazer a música original de Portugal. Quando se consegue trazer acaba se tendo algumas divergências de um grupo para outro. As vezes dois ranchos dançam a mesma música com coreografias diferentes pelo fato de não ter tido acesso à coreografia original”, disse ao Mundo Lusíada o folclorista, revelando que ele também buscou a coreografia original para ser interpretada pelo Rancho Folclórico Cantares e Dançares do Minho. Atualmente o repertório do grupo conta com cerca de treze músicas, sendo que três delas aguardam oportunidade para serem inseridas nas apresentações.

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