Pd. Antonio Maria desabafa e fala sobre a separação de Ronaldo e Cicarelli

Padre Antonio Maria desabafa e fala sobre a separação de Ronaldo e Cicarelli “Há pessoas na mídia que parecem ‘urubus’, que só se contentam com ‘carniça’, e quando não há, inventam!” diz padre. Odair Sene | Mundo Lusíada O Padre Antonio Maria, luso-descendente bastante ligado à comunidade portuguesa de São Paulo, especialmente a do Grande ABC, concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal Mundo Lusíada, em 12 de maio na Igreja Matriz de São Bernardo, na qual falou da polêmica criada pela sua participação na união “não-matrimonial”, mas nem por isso, "menos abençoada", do jogador Ronaldinho com a modelo Daniella Cicarelli. Dizendo não estar arrependido em ter-se envolvido na história, o padre revelou ter ficado feliz pela participação na cerimônia, “que foi uma bênção”. “Aquilo tudo foi maravilhoso para mim, eu não fui a Paris, nem à Torre Eiffel, nem à Catedral de Notre Dame, só fui ao Santuário da Medalha Milagrosa rezar, por várias vezes, e eu agradeço a Deus por ter podido abençoá-los”, disse o religioso. A união do casal não deu certo. Para o padre, há culpados, além do próprio casal. “Eu pergunto ao Brasil e ao mundo, será que cada um de nós não temos um pouco de culpa nessa separação, por tanto que se criou em cima? Há pessoas na mídia que parecem ‘urubus’, que só se contentam com ‘carniça’, e quando não há, inventam! É uma pena que isso aconteça.

 

Agora, após a separação, eu tenho rezado por eles, tenho pedido a Deus que isso tenha sido para o bem deles, talvez uma bênção para um crescimento maior. Nos planos de Deus pode ser que eles não deveriam ficar juntos”. O padre Antonio Maria aceitou o convite para abençoar a união do casal em 14 de fevereiro no Castelo de Chantilly, em Paris. Este acontecimento foi marcado por incidentes causados pela própria organização.

 

Primeiro com a imprensa “barrada”, o que causou um enorme desafeto com mídias de muitos países, depois com uma lista restrita de convidados, e por fim o grande barraco criado pela própria Daniella, quando mandou seguranças colocarem a modelo Caroline Bittencourt (ex-namorada do empresário João Paulo Diniz, que é ex-namorado da Cicarelli), para fora. A falta de diplomacia para resolver os primeiros problemas gerou muito negativismo, o qual, ao que parece, acabou saindo com o casal, da França para outras fronteiras. Nas fronteiras brasileiras, o Padre Antonio Maria, que nada teve a ver com a balburdia toda, assistiu a chuva de críticas que recaiu sobre o casal e sobre qualquer coisa próxima a eles, logo, o nome do religioso começou a pagar pelo que fez, diga-se: com a maior boa vontade.

 

Pior que isso, o Padre Antonio Maria viu, assim como o público em geral, a notícia ainda recente dando conta de que o atacante Ronaldo, do Real Madrid, e a modelo apresentadora de TV Daniella Cicarelli, anunciaram, há menos de três meses após o casamento, a precoce separação. Em um curto comunicado, o casal tornou público o fim da união. Ainda antes disso, o casal divulgou uma nota em 1º de abril, anunciando uma gravidez. Outra nota em 26 de abril, onde comunicavam um “aborto espontâneo” do bebê de dois meses. Depois, a separação. Sua obra social O padre Antonio Maria nasceu no Rio de Janeiro, em 17 de agosto de 1945. Sempre sonhou em ser cantor, e Roberto Carlos foi o ídolo de sua juventude. O sonho de ser cantor, entretanto, deu lugar ao desejo de ser padre.

 

Mas o padre nunca deixou de cantar: “Deus quer que eu cante sua mensagem, seu Evangelho”, disse, ao inovar a liturgia com homilias ao som do violão! Além dessa “vocação musical”, Pe. Antonio Maria nutriu, desde criança, um carinho especial pelas crianças carentes e o desejo de cuidar delas. Hoje ele é “pai” de todas as crianças do Centro Educacional Catarina Kentenich.

 

O Centro compreende um orfanato com 56 meninos de 2 a 19 anos; uma creche com crianças carentes da região, que atende 140 crianças em período integral e um centro de juventude com 90 crianças de 7 a 14 anos, em período também integral. Além de mais de 60 funcionários e a folha de pagamento é “assustadora”, garante o padre, mas, “a Divina Providência nunca nos abandona”.

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: