Paulo Freitas do Amaral divulga moção defendendo um “Gabinete de Emigração” forte

Da Redação

PauloFreitasAmaralO militante centrista Paulo Freitas do Amaral irá apresentar uma moção que pretende “ressuscitar” o Gabinete de Emigração do CDS.

Amaral foi assessor na Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e têm emitido ao longo dos últimos anos artigos de opinião nos jornais das Comunidades Portuguesas e participado em diversos eventos sobre a temática da Emigração.

Paulo Freitas do Amaral diz que os políticos portugueses tratam muitas vezes os emigrantes como “portugueses de segunda”, porque não representam em termos eleitorais o poderio dos eleitores dentro do país.

O ex-presidente de junta, deputado municipal e candidato à Câmara de Oeiras diz ainda que o CDS descurou nos últimos 30 anos este gabinete que no ano 1976, quando o seu primo Diogo Freitas do Amaral era presidente do partido, chegou a eleger um deputado por Macau para a Assembleia da República.

O CDS não conta atualmente com nenhuma estrutura no estrangeiro. Segundo Paulo Freitas do Amaral, já foi entregue em mãos a sua moção a Assunção Cristas, candidata a presidente do CDS-PP.

Isaías Afonso, militante histórico do CDS e candidato a deputado à Assembleia da República pela sexta vez pela emigração, nos últimos anos, tem estado a trabalhar com Paulo Freitas do Amaral nesta área, tendo chegado a contribuir com propostas para a moção em que ambos realizaram contatos na auscultação de contributos da emigração para a composição do documento.

Segundo o documento, a nível das políticas de Comunidades Portuguesas, o Gabinete de Emigração pretende conceber, implementar e coordenar uma política integrada das dimensões econômica, comercial, cultural, energética e científica da lusofonia, assente nos veículos da língua portuguesa e da diáspora portuguesa.

“Isto porque atualmente estas dimensões políticas da Lusofonia e da Emigração encontram-se dispersas e desconexas entre diversos ministérios, sem a existência de uma politica que as congregue de forma articulada” defende.

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