Panificadores do ABC reúnem “Portugueses da Padaria” para premiação

Dia do Panificador marcado com premiações aos melhores do ano na data comemorativa da categoria.

Odair Sene | Mundo Lusíada

O Sipan-ABC – Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Grande ABC – comemorou no dia 14 de julho, o Dia do Panificador com um jantar aberto ao público no restaurante São Judas Tadeu, em São Bernardo do Campo. A festa teve, entre outros motivos, o objetivo de prestar homenagem às pessoas que trabalham nas padarias. A data é comemorada no mesmo dia de Santa Isabel, uma rainha portuguesa que, para diminuir a fome de seus conterrâneos, penhorou suas jóias para comprar pão e distribuir o povo.

Os grande público presente pôde assistir a entrega dos prêmios de Melhor Panificadora, Melhor Fornecedor e Menções Honrosas nas categorias ouro, prata e bronze, distribuídos aos fornecedores, donos de padarias e membros do setor de panificação. A festa contou ainda com um cardápio português, show especial da “Família Lima” e ainda o sorteio de uma moto Honda CG 125 “Fan” para as padarias no final do evento.

Além de donos de padarias, membros do sindicato e convidados, o evento foi aberto ao público, que pôde comprar convites por R$ 60 e R$ 90, dependendo da localização. A festa teve patrocínio de empresas como Marba, Moinho Anaconda, Moinho Santa Clara, Nestlé, Souza Cruz, Bunge, Água Branca, Usina Itaiquara e Sorvepan.

Histórico Sindicato – O Sipan é uma entidade sem fins lucrativos, constituído para estudo coordenação, proteção e representação legal da categoria econômica dos Industriais de Panificação e Confeitaria. O setor tem por base os municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

O sindicato, como órgão representativo, dispõe aos seus associados cursos de qualificação e requalificação aos funcionários, e ainda, suporte ao empresário em todas as áreas – jurídica, comercial entre outros.

O Sipan surgiu de uma associação de panificadores do município, criada no ano de 1942. Em 1944, teve sua carta de reconhecimento legal fornecida pelo Ministério do Trabalho – na época, sediado no Rio de Janeiro, transformando-se assim em sindicato.

Em 62 anos de história, o sindicato foi dirigido por seis presidentes: Jair Gronchi, Geraldo Dias de Camargo, José Luiz de Miranda, Carlos Alberto Ferreira, Antonio Henrique Afonso, Antonio Manuel Fernandes e Antonio Carlos Henriques (presidente atual).

A diretoria do Sipan estatutariamente é composta de sete membros efetivos, ou diretoria executiva; quatro suplentes e ainda, de um Conselho Fiscal composto por dois membros efetivos e dois suplentes, eleitos a cada triênio.
Dia do Panificador

O Dia do Panificador é comemorado no mesmo dia de Santa Isabel, a padroeira desses trabalhadores. A data remete à história da rainha Isabel de Portugal, no ano de 1.333, esposa do Rei Dom Diniz. Segundo a história, quando o rei descobriu o que sua mulher havia feito, ela escondeu os pães embaixo de seu vestido e quando ele perguntou o que ela escondia, milagrosamente, os pães se transformaram em rosas e a multidão, surpresa, exaltava a rainha. A história da panificação é muito antiga. Os primeiros registros dão conta de que os pães eram assados sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas, passando a ser feitos em fornos de barro pelos egípcios. Na Europa, o pão chegou através dos gregos. O pão romano era feito em casa, pelas mulheres, e depois passou a ser fabricado em padarias públicas, onde surgiram os primeiros padeiros. No século 17, a França tornou-se o centro de fabricação de pães de luxo, com a introdução dos modernos processos de panificação. No Brasil, a chegada do pão ocorreu no século 19. No início, a fabricação do pão era uma espécie de ritual, com cerimônias. Com a chegada dos emigrantes italianos, a atividade de panificação começou a se expandir.

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