Evento foi organizado na cidade pelo popular “Orlando Português”, um emigrante radicado em São João que é presidente do “Projeto Andorinhas”, e já considerado um sanjoanense pela sociedade local.
Da Redação
Há vida luso brasileira além dos grandes centros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Santa Catarina, e tantos outros. Há muita vida luso brasileira em cidades menores, como em São João da Boa Vista, onde tem uma entidade luso brasileira conhecida como Projeto Andorinha, e que faz ações sociais na cidade.
O Andorinha é uma comunidade fundada pelo popular “Orlando Português”, Orlando Jorge Reis da Silva que resolveu fundar a entidade em 1981 em São João da Boa Vista, distante pouco mais de 200 km da capital. Segundo o diretor geral da entidade, Celso Araújo (que também é luso descendente), na ocasião da fundação estiveram presentes o Cônsul Honorário João Serra e nada menos que Aníbal Cavaco Silva que foi presidente de Portugal.
Os projetos da entidade são de cunho social, alguns membros da comunidade fazem parte de algumas ONG´s como AVAPED, CAMID (Casa do Menor abandonado) e entre outros eventos já realizaram a EXPO 1998, outro junto a Casa Portugal de SP; um evento com Roberto Leal e com o G.F. Casa Ilha da Madeira.
Há também um trabalho junto aos índios Pataxós, tendo pela primeira vez realizado uma missa dedicada aos indígenas na Basílica de Nossa Senhora da Aparecida, em Aparecida, além também de ser responsável pela ligação da energia elétrica dos índios Pataxós no Monte Paschoal.
A meta para muito breve é a entidade registrar oficialmente o novo nome: “Grupo Andorinha”, terá seu CNPJ, estatuto e formação de uma diretoria. Porém o foco do Grupo Andorinha continua a ser os países da CPLP (todos de língua portuguesa). A idéia é que a “associação” tenha na diretoria e conselho pessoas descendentes desses países da CPLP.
Neste ano, dia 11 de Junho de 2016, a entidade promoveu na cidade um evento cultural comemorativo ao Dia de Portugal, no Teatro Municipal de São João, onde esteve se apresentando, como atração principal, o Grupo Folclórico Casa Ilha da Madeira de São Paulo (tradicional associação madeirense sediada na zona norte da capital), que mostrou as danças típicas da Ilha conhecida no mundo como: “Pérola do Atlântico”. A atração foi anunciada na cidade até na televisão local (TV União) e teve abertura com a cantora Silvia Ferrante, duas homenagens e a exibição folclórica.
O ingresso foi pago com 1kg de alimento, 1 unidade de produtos de limpeza, ou ainda 1 unidade de produto de higiene pessoal, que será revertido para a entidade CAMID (Casa de Apoio ao Menor Irmã Dulce). O presidente do Andorinhas, Orlando Jorge Reis da Silva, juntamente com seu diretor Celso Araújo, contou com apoio comercial de alguns parceiros da cidade, mas, muito agradeceu aos folcloristas de São Paulo pelo deslocamento da capital até São João sem qualquer custo aos organizadores, para favorecer as entidades beneficentes.
O presidente e organizador Orlando Português, radicado na cidade, se dedicou em divulgar onde foi possível, inclusive indo aos estúdios da TV União (local) assim como numa sessão solene da Câmara Municipal de 30 de maio, para falar do evento e agradecer aos madeirenses de São Paulo, além do apoio do prefeito e empresas parceiras.
Neste dia especial dedicado à Portugal, tivemos a entrega de prêmio Dia de Portugal, Camões e CPLP, com o troféu “Mundo Lusófono” para João Scannapieco e ao GF Casa Ilha da Madeira, também foi entregue um quadro de Camões a João Octavio Bastos Junior Reitor da UNIFEOB e uma homenagem para Silvia Ferrante, pessoas que durante o ano apoiaram a comunidade Portuguesa e o Projeto Andorinha.