“Memórias da Emigração e das Comunidades” pede colaboração dos luso-brasileiros

Mundo Lusíada

Numa perspectiva de reconhecimento e valorização do papel e contributo da diáspora portuguesa, o governo português divulga a iniciativa “Memórias da Emigração e das Comunidades Portuguesas”.

A ação que tem por objectivo fazer a identificação, registro e patrimonialização de testemunhos orais, de memórias, de histórias e objetos sobre o papel e os percursos das comunidades portuguesas.

O programa é conjunto entre a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, especificamente através da DGACCP, e as Comunidades Portuguesas.

A iniciativa também integra o programa de comemorações do 25.º aniversário da Direção-Geral dos Assuntos Consulares (DGACCP) e Comunidades Portuguesas.

“A celebração deste aniversário, devida pela importância que essa entidade e as suas anteriores configurações representam relativamente a uma realidade tão relevante e estruturante da história e identidade nacionais, constitui uma oportunidade no sentido da valorização do patrimônio e da história da emigração e das Comunidades Portuguesa” declarou o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

José Luis Carneiro citou ainda que a iniciativa reconhece a experiência migratória que marca a sociedade portuguesa e herança cultural, e a contribuição da diáspora ao longo da história que “merece ser persistentemente renovada”.

A equipe do programa “Memória para Todos” pode ser contactada através do e-mail: [email protected] ou nas redes sociais: www.facebook.com/memoriaparatodos e www.instagram.com/memoriaparatodos.

A Embaixada de Portugal em Brasília divulga a iniciativa pedindo maior participação junto da Comunidade Portuguesa residente no Brasil.

Encontro

Também no próximo mês de novembro, entre os dias 13 e 15, acontece o 1º Encontro Memória para todos: História, Patrimônio e Comunidades, em Lisboa.

O evento vai reunir diferentes agentes, projetos e atividades empenhados na identificação, organização, curadoria, investigação e divulgação da memória e arquivos de e para comunidades.

“Em Portugal, uma crescente expansão e reconhecimento de projetos de investigação e iniciativas culturais e sociais que, a partir da memória, estimulam a participação da sociedade ao nível da colaboração, da co-criação e da disseminação do conhecimento, envolvendo tanto a academia, como associações e ONGs, arquivos, bibliotecas, museus, autarquias e redes informais de cidadãos” divulga o evento.

O encontro pretende também debater estratégias de envolvimento das comunidades e os seus impactos na construção de identidade e valorização coletiva e pessoal; o impacto da história, patrimônio e memória em processos de inclusão social, regeneração urbana e coesão comunitária; e boas práticas para o registro, preservação e divulgação de testemunhos orais e documentação de natureza privada, entre outros.

 

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