Dia de Portugal da Escola Portuguesa teve muita música, entretenimento e ação social

Live da 12ª edição do Dia de Portugal trouxe alegria à comunidade no domingo (27), com muita música portuguesa, comidas típicas e solidariedade

 

Mundo Lusíada

A 12ª edição do Dia de Portugal foi realizada no dia 27 de junho, com transmissão ao vivo pelo Facebook do Dia de Portugal e pelo Youtube do Centro Cultural Português e contou com mais de 3 mil visualizações.
Durante as quase quatro horas de evento, os espectadores puderam matar a saudade da terrinha ou conhecer um pouco mais da cultura de Portugal, por meio das apresentações de fadistas e grupos musicais, vídeos de ranchos folclóricos da região e das comidas, doces e vinhos portugueses.
Por conta do isolamento social decorrente da pandemia causada pelo Covid-19, esse é o segundo ano consecutivo que o tradicional evento beneficente, em prol da Escola Portuguesa foi promovido em formato virtual. Considerada a maior festa da comunidade portuguesa na Baixada Santista, o Dia de Portugal costumava atrair mais de cinco mil pessoas a cada edição num domingo de junho, no Largo Marquês de Monte Alegre, no Valongo (Santos).
“A festa foi um sucesso mais uma vez, atingimos todas as metas estabelecidas para essa edição. Houve uma intensa interação do público e as manifestações foram muito positivas, de maneira que acreditamos termos feito bem o nosso trabalho. Agora é a expectativa de que para 2022 já possamos voltar a festejar na praça como era originalmente”, comemora o presidente da Escola Portuguesa e organizador da festa, José Augusto do Rosário.
A festa visa resgatar a cultura portuguesa na Baixada Santista, que conta hoje com cerca de 50 mil cidadãos portugueses ou com dupla nacionalidade, e valorizar a forte influência lusitana na formação do povo e da cultura santista, além de arrecadar fundos para a instituição que assiste 120 crianças em período integral.

Apresentações

As imagens da live foram captadas no Centro Cultural Português: os shows, no Teatro Arménio Mendes, e a apresentação do evento, no belíssimo e recém-restaurado Salão Camoniano, sob a condução de Eduardo Ladeira e José Augusto do Rosário, presidente da Escola Portuguesa.
O primeiro show da live ficou por conta da Andreza Mariano e Banda. A cantora se apresentou com os músicos Gilson Koch (Bateria), Pedro Ramos (guitarra) e Rafael Gomes (baixo). Durante a live, Andreza interpretou canções em homenagem ao cantor Roberto Leal, como “Minha Gente”, “Terra da Maria” e “Dá Cá um beijo”.
Na sequência, Ana Carla Lemos cantou os tradicionais fados acompanhada dos músicos Vinícius Rocha (guitarra portuguesa) e Igor Rodrigues (viola de fado). Em seu repertório, composto por fados tradicionais e fados canção, interpretou famosas canções como “Fado Pechincha”, “Saudades do Brasil em Portugal” e “Maria Lisboa”.
Trazendo o melhor de vários estilos da música portuguesa, a terceira banda a se apresentar foi a Canto Portugal, formada por Luciane Ferrão (voz), Fernando Macarrão (contrabaixo e voz), Matheus Ferrão (violão e voz), e Nathalia Ferrão (percussão e voz). Neste projeto, a Canto Portugal convidou os músicos Marcos Canduta (violão) e Débora Gozzoli (flauta), que formam o “Choro de Bolso”. Juntos, interpretaram músicas conhecidas do público admirador da cultura portuguesa, como “Canção do Mar” e “Cheira a Lisboa”, imortalizadas na voz de Amália Rodrigues, e “Fado Bordado”, em homenagem às bordadeiras do Morro do São Bento composta por Marcos Canduta e Manoel Herzog para o álbum Canções de Amor Caiçara.
Para encerrar a festa, a Banda Alma Lusíada veio com um repertório cheio de alegria, fazendo recordações as melhores épocas do glorioso bate o pé de Roberto Leal, e canções como “Bailinho da Madeira”, Minha Aldeia” e “Vem pra Roda”.
Formada em 2001 por um grupo de amigos participantes e simpatizantes da cultura portuguesa, a banda chegou em seu melhor momento em 2011, quando passou a compor a banda do cantor internacional Roberto Leal em seus shows no Brasil e exterior. Em sua formação, componentes de grupos folclóricos e músicos de destaque no cenário da comunidade portuguesa: Franciso Fernandes (acordeon/concertina/backs), Renan Silva (bateria), Alessandro Paranhos (vocal), Robson Santos (guitarra e backs) e Fernando Carvalho (baixo e backs).
Nos intervalos dos shows, foram exibidos vídeos com apresentações e entrevistas dos representantes dos ranchos folclóricos da região: Cruz de Malta, Verde Gaio, Veteranos Apaixonados pelo Folclore, Tricanas de Coimbra, Associação Atlética Portuguesa, Típico Madeirense e Casa de Portugal de Praia Grande.

Solidariedade

Como em todos os anos, a Escola Portuguesa, que completa 100 anos agora em julho, vendeu os tradicionais doces para ajudar na manutenção da instituição. Ao todo, foram 2.432 doces vendidos.
A instituição atende, exclusivamente, crianças carentes, com idades entre três e seis anos, residentes nas áreas do Paquetá, Vila Nova, Mercado, Centro e Monte Serrat. Além de educação pré-escolar gratuita, os alunos recebem alimentação, uniformes de verão e inverno, material escolar e aulas de informática educativa e recreação diversa.
A manutenção da Escola Portuguesa é feita coma a contribuição de 218 padrinhos, que contribuem com 35% das despesas. A Prefeitura de Santos contribui também com 35%, os 30% restantes são apurados através de eventos promovidos como almoços, jantares e festas, como o “Dia de Portugal”, para suprir a deficiência financeira.

Quem quiser ajudar a Escola Portuguesa ainda pode contribuir com doações de qualquer valor pelo link:
http://vaka.me/2146340 até o final de julho.

Durante a live, os amantes da culinária lusitana também puderam se deliciar com os tradicionais pratos e vinhos portugueses, e ainda por cima, fazer o bem a quem precisa. Isso porque os tradicionais pratos típicos foram pedidos por delivery em alguns estabelecimentos cadastrados pela festa, como Tasca do Porto, Restaurante Almeida, Bar Goiás, Padaria Santa Cecília, Laticínios Marcelo e Vinhos e Tais.
O Mundo Lusíada é um apoiador do programa há 12 anos, ajudando na divulgação do evento para o público luso brasileiro, especialmente de São Paulo e baixada santista.

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