Conselho de São Paulo quer organizar calendário de eventos, sem fusão

Mundo Lusíada

Vice-presidente do Conselho das Comunidades de São Paulo, Julio Rodrigues

 

“Por exemplo, hoje está tendo um grande evento em Santos, no Clube Português. Isso obviamente cria uma certa duplicidade e uma divisão de atenções com relação ao evento da Casa de Portugal. Então, nesse momento é certeza que outros clubes portugueses estão mantendo jantares e eventos”, disse Julio Rodrigues ao Mundo Lusíada em 20 de outubro.

Por diversas vezes, a comunidade portuguesa se deparou com a duplicidade de almoços e noites portuguesas no mesmo dia. “Temos muitas entidades portuguesas, temos dois ou três eventos semanais, obviamente vai ter uma duplicidade. Mas nós vamos tentar evitar ao máximo não coincidirem as grandes datas, os grandes eventos”.

Para Julio Rodrigues, é preciso uma reformulação nas agendas das casas, mas não uma fusão delas. “Nós vivemos em casas regionais e nós queremos que haja diversidade. É muito importante, isso é cultura. Só que nós queremos organizar um calendário de modo que não haja a situação que temos hoje: três eventos acontecendo no mesmo momento”. Em São Paulo, fusão não é positiva Ao Mundo Lusíada, Julio Rodrigues disse que a idéia de fusão entre entidades portuguesas para São Paulo não seria positiva. A iniciativa, que contrasta com outras opiniões, objetiva o fortalecimento de uma associação lusa como representativa às demais, está sendo defendida por muitos dirigentes na Baixada Santista, porém sem a mesma repercussão em São Paulo. “A fusão está aqui; a fusão é a Casa de Portugal, é o Centro Trasmontano. Eu acho que o regionalismo existe, as culturas são autóctones, sei que não há pessoas que concordam com isso, mas nós defendemos nos reunir num ápice comum, num destino comum, num propósito comum”, disse Julio. “O que os portugueses construíram não dá para fazer uma duplicidade de coisas, e também seria injusto. Nós não queríamos que a Câmara de Comércio fosse uma só, que a Casa de Portugal fosse uma só, que o Conselho fosse um só. Isso que cria a riqueza, a nossa diversidade, a nossa cultura”, finalizou.

 

 

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