Mundo Lusíada
Foi aprovado, por unanimidade, na Sessão da Câmara Municipal de Vila Velha, nessa quarta-feira (17), o Projeto de Lei nº 4428/22, de autoria de Joel Rangel, que institui o “Dia Municipal da Comunidade Luso-Capixaba”, a ser comemorado em 10 de junho.
Na data, acontece uma comemoração oficial, em Portugal e diversos países onde se encontram comunidades portuguesas, que anualmente promovem cerimônias relativas ao Dia de Portugal, do escritor Luiz Vaz de Camões, e das comunidades portuguesas.
“Comemorar essa data em nossa cidade é não deixar que nossa sociedade se esqueça dos elementos fundamentais da formação nacional brasileira: a herança portuguesa” defendeu o vereador.
A APES – Associação de Portugueses do Espírito Santo celebrou a aprovação: “Agora é Lei 4428/22 Dia Municipal da Comunidade Luso Capixaba”.
Depois da aprovação no Estado do Espírito Santo, agora Vila Velha se torna o primeiro município do ES a aprovar a data que representa as comunidades portuguesas que residem fora de Portugal, uma data já comemorada em diversos estados do Brasil, pelos luso-brasileiros.
O Projeto da Associação de Portugueses do ES teve como proponente na Câmara de Vereadores de Vila Velha o vereador Joel Rangel. “Agradecemos em nome da Comunidade Luso Capixaba a sua participação tão importante e defendendo a nossa riqueza cultural que tanto nos une desde 1535. Obrigado a todos os vereadores pela aprovação por unanimidade e assim continuarmos a demarcar e enriquecer culturalmente Vila Velha, afinal foi aqui que tudo começou. Parabéns a todos nós pela conquista” divulgou a associação, presidida por Alexandre Mendes.
No ano passado, o governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa (Ales) a proposta de criação de data para celebrar as tradições portuguesas no Espírito Santo, o Projeto de Lei (PL) 553/2021, que celebra anualmente o 10 de junho.
“A presente proposta visa evocar a epopeia dos portugueses, que desde 1500 até a independência de 1822, e ainda por várias gerações, deram a este país relevantes contribuições à sua criação e edificação”, justificou na altura o governador Renato Casagrande (PSB).