Casa do Minho do Rio de Janeiro inaugura Adega Conde de Barcelos

Por Igor Lopes

Dezenas de convidados estiveram presentes, no último dia 25 de julho, na Casa do Minho do Rio de Janeiro, para assistir à inauguração da Adega Conde de Barcelos. Essa estrutura promete abastecer o restaurante Costa Verde com vinhos de grande qualidade, de várias partes do mundo, com destaque para a enologia portuguesa.

O evento de apresentação desse novo serviço na entidade minhota ficou marcado por uma noite de queijos e vinhos, jantar e apresentação de fados e de Música Popular Brasileira.

Segundo Agostinho dos Santos, presidente da Casa do Minho, a inauguração da Adega é um novo marco na relação da casa regional com o público amante da gastronomia lusitana e da enologia na cidade maravilhosa.

“Recebemos, todos os dias, um público muito exigente em termos de vinhos. Os clientes do nosso restaurante, que foi recentemente modernizado, procuram vinhos portugueses, e também de outras partes do mundo, de grande qualidade. Agora, com a Adega em funcionamento, podemos oferecer rótulos renomados e vinhos tradicionais. Temos vários tipos disponíveis. A nossa carta de vinhos aumentou”, comemorou Agostinho dos Santos.

Para Luiz Castro Acatauassú Nunes, presidente da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) do Rio de Janeiro, a iniciativa da entidade minhota, de disponibilizar ao público o espaço para vinhos, ajuda a divulgar a bebida e as suas potencialidades, além de agregar valor à instituição.

“A Casa do Minho está restabelecendo, com essa nova Adega, todos os elementos da sua tradição, com bons vinhos. A entidade está contribuindo decisivamente não só para o seu sucesso como empreendimento, mas, também, para uma maior divulgação dos vinhos portugueses”, enfatizou Luiz Nunes.

Lugar de prestígio

Na opinião deste responsável, os vinhos portugueses estão retomando a preferência do público brasileiro.

“Os vinhos portugueses sempre tiveram, no Brasil, uma aceitação muito grande, prioritária. Há algum tempo, os vinhos da América do Sul, como os chilenos e os argentinos, ganharam espaço e os vinhos de Portugal começaram a perder a sua representatividade. Porém, ultimamente, com a divulgação e a grande evolução da qualidade dos vinhos portugueses, a bebida lusitana ocupa hoje a segunda posição na lista de importação, perdendo, apenas, para os rótulos chilenos. Assim, os vinhos portugueses estão retomando, em função da sua qualidade e variedade, a posição que sempre tiveram no Brasil”, ressaltou o responsável pela ABS-Rio, entidade sem fins lucrativos, fundada no Rio em 1983, e que tem como objetivo a divulgação do vinho e de outras bebidas, assim como a propagação de conhecimentos sobre esses assuntos, por meio de cursos diversos abertos a profissionais e amadores.

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