Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro acredita em futuro promissor após 89 anos de vida

Por Igor Lopes
Do Rio para Mundo Lusíada

Casa cheia e muitas histórias para contar. Foi assim o aniversário de 89 anos da casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. A sessão solene teve lugar no dia 27 de julho e, no domingo, 29, houve um almoço comemorativo, que contou com a apresentação da fadista Maria Alcina, do cantor romântico Mário Simões e do Trio Josevaldo. Teve ainda espaço ainda para um ato religioso, que ampliou a esperança de muito sucesso no futuro da instituição.

A solenidade deixou clara que a casa tem projetos e que está empenhada em fazer com que o clube tenha ainda muitos anos de vida pela frente. E a presença de cerca de 150 pessoas, nesse ato, explica porque essa casa é tão tradicional no bairro tijucano.

A mesa de honra contou com a presença de Oswaldo Cardoso, ex-presidente da casa, Agostinho dos Santos, presidente da Obra Portuguesa de Assistência e da Casa do Minho, Antônio Toste, presidente da Casa dos Açores, Fernando Sucesso, presidente da Casa de Trás-os-Montes, Nuno Bello, cônsul-geral de Portugal no Rio, e Aurélio Moutinho, presidente do Conselho Deliberativo da casa, além do vereador Roberto Monteiro e de Francisco Martins e Antônio Peralta. O orador oficial do evento foi Antônio Gomes da Costa, presidente da Federação das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras e responsável pelo Real Gabinete Português de Leitura. Foi dele a autoria da descrição detalhada dos aspectos culturais da região portuguesa que dá nome à casa.

No domingo, foi realizada uma missa em Ação de Graças pelo aniversário. O evento ecumênico foi comandado pelo Padre Lúcio Velada e contou com a presença de diretores, associados, componentes dos ranchos Guerra Junqueiro e Lima Abreu e das casas regionais co-irmãs, dentre outros convidados. Após a cerimônia religiosa, teve lugar um almoço festivo que reuniu cerca de 320 pessoas.

Para Arnaldo Carvalho, diretor de relações públicas da casa, a festa foi “magnífica”. Este responsável sublinhou que, como todas as casas regionais, o clube “também passa por uma série de dificuldades”, mas ele garante que “a casa está num bom caminho”. No entanto, Arnaldo acredita que uma das saídas é apostar na participação dos jovens na vida social da instituição. “Penso que a participação dos jovens deveria ter sido mais apoiada pelas diretorias anteriores. É preciso dar mais oportunidade aos jovens para que eles se mostrem aqui no clube, principalmente para a vida social da entidade”, afirma Arnaldo.

“Essa casa é fruto do sacrifício de muitos portugueses, em especial dos trasmontanos. Acredito que ainda tenhamos um futuro especial pela frente, desde o momento que haja mudanças com mais participação e inovação”, resume Arnaldo Carvalho.

Dia dos Pais também é lembrado

No último dia 12, a casa celebrou o Dia dos Pais, durante um almoço com muita emoção no cardápio. Perto de 200 pessoas foram celebrar esse dia importante. No palco, estava o Trio Josevaldo. Nessa oportunidade, o clube elegeu o “pai mais velho”, “o pai mais jovem” e o “pai da casa”. Este último foi consagrado através do vice-presidente da entidade, Antônio Paiva.

“Recebo esse título com muita alegria. Embora esteja há pouco tempo na casa, somente há dois anos, tenho feito muito por ela. A nossa diretoria recuperou o que estava ruim. Agradeço a toda a diretoria que me escolheu como Pai da Casa. É preciso sentir alegria como pai, como sinto pelos meus filhos”, finalizou Antônio.

1 Comment

  1. Sou advogado e gostaria de saber qual é a melhor maneira de se tornar associado nesta casa., as taxas a pagar, etc.

    Melhores cumprimentos

    João Neto

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