Por Odair Sene
O presidente da Casa de Portugal de Praia Grande, Joaquim Leandro Neto, auxiliado por sua diretoria, recebeu um grande público, que lotou o salão de festas da entidade no sábado, dia 26 de abril, quando a casa comemorou 32 anos de fundação.
Com protocolo aos cuidados do diretor Luciano Duarte, a entidade serviu vários tipos de queijos seguido de jantar, farta bacalhoada. E no palco, uma homenagem muito especial ao ex-presidente Reinaldo Gomes Ferreira (presente junto com esposa e filhos) que recebeu uma placa em reconhecimento ao que fez pela entidade.
Com apresentação do empresário José de Sá, esteve se apresentando o maior cantor popular português da atualidade: Roberto Leal, que vive um momento de elevado conceito junto à comunidade luso-brasileira, com apresentações em inúmeras entidades de várias cidades e estados brasileiros.
Ao Mundo Lusíada, o artista disse em entrevista, que há um padrão na receptividade do luso brasileiro, porém no litoral fica patente que o cidadão de fora vivendo numa determinada região, pega hábitos do lugar de acolhimento.
“Todas as praças que são ligadas ao mar têm uma certa ternura especial, porque nossa emigração é marcada exatamente pela navegação. Praticamente toda a emigração chegou de navio, pelo mar, e isso dá uma nostalgia porque aqui é a lembrança dessa chegada. No Recife, em Natal, na Bahia e aqui na baixada santista, nesses lugares, onde tem porto, existe essa marca, essa lembrança, mesmo nos descendentes, porque eles têm histórias fantásticas, e uma coisa que se herda de um pai, de uma mãe, jamais se esquece”, disse ele que canta Portugal a vida toda e, por isso, entende que há com ele uma grande identificação.
“De Portugal, ao Brasil, à Austrália, onde tem português eu já cantei, portanto estar aqui hoje é como estar pela primeira vez e todos os lugares onde há embarcações, são lugares especiais”, referiu o cantor parabenizando a casa pelo aniversário e agradecendo pelo convite.
Faltou falar em São Luís, a mais lusitana das cidades brasileiras. Um abraço do Grupo Raízes de Portugal e do Bloco Os Foliões, de São Luís.
Oi