Assembléia Legislativa presta homenagem à Portugal

Iniciativa do deputado Fernando Capez teve objetivo de agradecer pelo que os portugueses fizeram pelo Brasil

Por Vanessa Sene Mundo Lusíada

Mundo Lusíada

>> Fernando Capez, Yeda Villas Boas, Antonio de Almeida e Silva, e Dr. Julio Rodrigues.

O “10 de Junho” em São Paulo foi marcado, entre outros eventos, por uma sessão solene, na sexta-feira 13 de junho, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Promovida pelo Conselho da Comunidade Luso-Brasileira (CCLB), o seu presidente Antonio de Almeida e Silva citou a importância de reunir a comunidade lusa para celebrar a data, e deu boas vindas aos convidados ao lado do deputado Fernando Capez, e do presidente da Casa de Portugal de São Paulo e presidente do Banco Banif Brasil, Dr. Julio Rodrigues.

O evento na Assembléia foi uma iniciativa do deputado Capez, que pelo segundo ano consecutivo participa da sessão solene sobre Dia de Portugal, Camões e Comunidades Portuguesas, de acordo com ele, em agradecimento ao que a colônia “fez e tem feito” pelo Brasil. “Eu, como brasileiro, tenho orgulho do meu país e sinto-me um devedor da comunidade luso-brasileira aqui instalada, seja pelo exemplo de trabalho e dedicação que cada português, lutando com dignidade e com esforço, ajudando a edificar esse país, nos ajuda a construir uma nação melhor”, disse ao Mundo Lusíada.

O evento homenageou empresários luso-brasileiros e representantes do associativismo. Entre eles, o presidente da Câmara Portuguesa de Comércio em São Paulo, Dr. Antonio Louça Pargana, e o presidente do Banco Luso-Brasileiro, Manuel Rodrigues Tavares de Almeida. Receberam homenagem ainda o presidente do Sindicato dos Panificadores Antero Pereira, representado pelo filho Franklin Antero, Joaquim Justo dos Santos, o primeiro-secretário do CCLB Fernando Gouveia, o pianista José Eduardo Martins, além do economista Julio Rodrigues.

Outras homenagens Durante a sessão, um dos anfitriões da noite, Dr. Julio Rodrigues fez questão de elogiar a iniciativa do deputado Capez e sua postura política, bem como o presidente do CCLB. Segundo ele, Almeida e Silva “representa muito bem” a comunidade portuguesa.

“Temos tido anos memoráveis nos últimos tempos. Nossa boa relação com a Assembléia, com a Câmara, com autoridades políticas, com os eventos que nós fazemos, acho que hoje a comunidade tem estado num nível muito elevado”, disse Julio Rodrigues ao Mundo Lusíada. “É devido a pessoas como o Almeidinha, abnegadas e que trabalham muito pela comunidade. O Almeidinha realmente tem um dom especial para fazer as coisas. Nós precisamos dessas pessoas, com esse orgulho e essa vontade de ser”.

Ao Mundo Lusíada, o presidente do CCLB diz ter se emocionado com as palavras. “Isso foi uma sessão de amigos. O que Dr. Julio Rodrigues disse publicamente me emocionou profundamente, porque tenho muita admiração por ele, é uma liderança que respeito muito”, agradeceu Almeida e Silva.

Ele, que prometeu “melhorar mais a cada ano”, afirmou ter gostado do evento. “Por ser numa sexta feira, veio bastante gente e comemorou-se Portugal com muita amizade e cumplicidade. Foi uma sessão feliz”. No ano em comemoração aos 200 anos da vinda da família real portuguesa ao Brasil, o Conselho da Comunidade presenteou os convidados com um calendário alusivo às comemorações, impresso pela Imprensa Oficial (Governo do Estado), e que foi motivo de entusiasmo entre o público, durante o coquetel.

Música no 10 de Junho A sessão solene alusiva à data trouxe o músico e pianista José Eduardo Martins, irmão do maestro João Carlos Martins e do jurista Dr. Ives Gandra Martins. A indicação do nome pelo seu amigo Vital Vieira Curto rendeu muitos elogios ao final da apresentação.

Eduardo Martins trouxe para sua apresentação compositores brasileiros e portugueses. No repertório luso, reuniu nomes como Carlos Seixas, Francisco de Lacerda, e do compositor Fernando Lopes Graça, e foi muito aplaudido.

O evento foi encerrado com a apresentação do Grupo Folclórico da Casa de Portugal de São Paulo, ao comando de Ernesto Lemos, tendo a presença dos porta-bandeiras de outros ranchos como da Casa dos Açores e do Aldeias da Nossa Terra.

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