Almoço do Minho traz música e comida típica

Além dos novos trajes que vieram da região de Viana do Castelo, o rancho da casa contou com uma doação da casa co-irmã, Centro Trasmontano de São Paulo.

 

Rancho Folclórico Cantares e Dançares do Minho de São Paulo. Foto: Mundo Lusíada

 

Por Vanessa Sene
Mundo Lusíada

Na tarde de 22 de julho, a Casa Cultura Império do Minho esteve mais uma vez lotada para seu típico almoço, em sua sede no bairro da Casa Verde, em São Paulo. Com apresentação do Rancho Folclórico Dançares e Cantares do Minho, o qual o público, estimado em 160 pessoas, elogiou bastante a apresentação, que pode ser vista na internet: Youtube.com/MundoLusiada.

“Desde o início, a casa continua trabalhando bem. Temos os nossos almoços lotados”, diz o atual presidente Raul Neves Pereira, que contou ao Mundo Lusíada que a entidade trouxe de Portugal cerca de 12 trajes folclóricos, comprados pela própria casa. “E a nossa tocata é excelente” elogia o presidente, citando que a entidade conta com uma diretoria que trabalha muito, no que precisar, para que os seus eventos sejam sucesso, sempre.

Além da música, os presentes se deliciaram com uma bacalhoada e diversos pratos preparado, caprichosamente, por integrantes da casa. Segundo Raul, as arrecadações dos eventos são para o próprio rancho folclórico, que realiza muitas apresentações fora da entidade. “Agora temos o projeto do CD que nós não gravamos ainda” diz ele reclamando da falta de tempo para a gravação do primeiro disco do grupo, o qual promove danças típicas da região de Viana do Castelo.

O diretor do rancho desde a fundação José Pisco, que viaja para Portugal no próximo mês, vai estar de licença do grupo até outubro. Além dos novos trajes que vieram da região de Viana do Castelo, o rancho da casa contou com uma doação de uma casa co-irmã, o Centro Trasmontano de São Paulo, onde a tocata da Casa Cultural Império do Minho participa há alguns anos, promovendo a Tasca do Aldeias do Trasmontano. “Como estamos lá há mais de quatro anos, e estes trajes estavam sujeitos a deteriorar e estragar, eles resolveram doar para nós pelo relacionamento que temos com eles” diz Pisco sem informar a quantidade de trajes, já que ainda não foi feito o levantamento.

“Quando viemos para cá, viemos com alguns componentes que já dançavam. Fizemos apresentação com o grupo antes de inaugurar a casa, porque foi mais fácil e dava para ensaiar com a casa em obras. Mas inauguramos tudo de uma vez” diz Pisco, falando da história comum entre entidade e rancho. “O grupo pertence a casa, e a casa tem a responsabilidade sobre o grupo. Tudo o que os folcloristas precisam a casa é obrigada a cobrir, e sempre que a casa precisa, o grupo está as ordens também”.

O rancho hoje mantém 30 componentes, tendo mais apresentações em casamentos e aniversários. “A média tem sido de 40 a 50 apresentações ao ano” conta. “Quem quiser aprender a dançar, entre em contato com a gente, nós avisamos quando terá ensaio porque nem sempre tem. Se tivermos uma apresentação sábado, não fazemos ensaios no domingo. E pode vir qualquer pessoa, seja branco, amarelo, marrom”.

Além da Numatur Turismo e do Banco Banif, a casa conta atualmente com apoio cultural do Habibs. “Nos dá uma ajudazinha para sustentar a casa mensalmente” diz Pisco referindo-se às lojas da rede de fast-food na região. Segundo o presidente, o próximo almoço na casa acontece dia 30 de setembro, seguido dos eventos de outubro e novembro, no aniversário da casa. Compareça!

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