Aldeias promove mini-festival com três grupos

No dia 7 de julho o salão de festas do Centro Trasmontano esteve lotado para mais uma Tasca do Aldeias de Portugal que atua no Centro Trasmontano desde 1984. Menos comum, o evento deste mês teve três grupos se apresentando, Aldeias de Portugal (ensaiado pelo Manuel Fernandes), Brunhosinho (ensaiado pelo Adalberto) e Império do Minho (ensaiado pelo Marcelo Pereira). O quarto convidado, Grupo Folclórico Lusíadas, não compareceu por dificuldades em sua formação.

Mundo Lusíada

Os grupos Império do Minho (ensaiado pelo Marcelo Pereira), Brunhosinho (ensaiado pelo Adalberto Pantaleão) e Aldeias de Portugal (ensaiado pelo Manuel Fernandes), mostrando seus pavilhões.

Conforme o apresentador do Aldeias, João D’Ana (que fez brilhantemente a apresentação de todos os grupos), o Aldeias apresentou, apesar de não ser federado, seu terceiro festival. Mesmo com poucos grupos, seguiu normas da Federação, com um desfile inicial de apresentação dos participantes, mostrando seus estandartes e, no palco, todos receberam um mimo do anfitrião. Cada rancho recebeu um vaso de porcelana decorado (como nas saias de Viana do Castelo).

Os grupos apresentaram quatro modas cada, mais entrada e saída. Conforme a Federação do Folclore, não importa se é grande ou mini-festival, mas o ideal é que apenas uma pessoa faça as apresentações. Assim, João D’Ana deu início abrindo o evento com apresentação do R.F. Aldeias de Portugal, depois de uma seleção da tocata. Na seqüência dançou o Grupo Folclórico da Casa de Brunhosinho e fechando a noite se apresentou o Império do Minho. O evento foi encerrado com um animado bailarico e o “bailinho da madeira” fez muita gente dançar ao som da tocata do Império do Minho, já com apresentação do Manuel Caldas. Além do apresentador do Aldeias, estiveram a apresentadora do Brunhosinho, Ana Maria e o Manuel Caldas, apresentador do Império do Minho.

O último fundador do Aldeias presente no Rancho, João D’Ana disse ao Mundo Lusíada ter-se sentido “brindado” por poder apresentar os grupos, definindo o evento como “contagiante”.

“Com essas três apresentações nós pudemos pincelar um pouco de cada canto de Portugal. Sendo que o Império do Minho ficou mais restrito à província do Minho, sendo representantes daquela região e os outros nos levaram aos mais longínquos rincões desde o Algarve até o Minho, desde Tras-os-Montes até a Beira Litoral”, disse. João D’Ana vibrou, assim como o público, ao ver o Corridinho do Algarve, o Fandango do Minho, a Chula de Tras-os-Montes, e o Fandango do Ribatejo.

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