Como saber se tem contas esquecidas nos bancos portugueses

São frequentes as situações em que as pessoas ou empresas abrem contas bancárias das mais diversas espécies (contas à ordem ou a prazo, contas poupança para os filhos, contas específicas para determinada finalidade, ou outras) mas que entretanto desconhecem que existem ou, por lapso, se esqueceram de encerrar.

Neste artigo saiba como pode verificar se tem contas activas nos bancos portugueses.

Antes de mais, convém esclarecer que muitas destas contas, sendo usadas ou não, custam dinheiro. Contas bancárias não usadas tornam-se mais caras do que contas em uso. Porquê? Há contas à ordem que são grátis quando há um certo saldo ou movimentação da conta. Caso não haja movimentação na conta, perde-se a isenção da anuidade. Muitas vezes os clientes não se apercebem que estão a pagar comissões bancárias até o saldo da conta acabar.

Para evitar essas situações clientes bancários podem exigir uma lista de todas as suas contas junto do Banco de Portugal. Para obter essa lista há duas formas: Ou se dirige a um balcão do Banco de Portugal ou faz o seu pedido através da internet

Para receber a lista de todas as suas contas tem que se registar na página do Banco de Portugal através deste link >>

Para consultar a sua situação, as pessoas singulares necessitam do seu Cartão de Cidadão ou do seu número de contribuinte juntamente com a senha de acesso ao Portal das Finanças.

Depois de entrar terá acesso aos dados das contas que tem activas em todos os bancos a operar em Portugal.

Se encontrar contas não utilizadas, convém fechar essas contas junto do respectivo banco, visto que contas não utilizadas podem ser bastante dispendiosas. Poderá também aproveitar para rever e renegociar as condições que tem em cada banco, se for esse o caso.

 

Por Pedro Henriques e António Delgado
Advogados membros fundadores da LEGACIS, escritório de advocacia Global que se destina a prestar informações e serviços jurídicos presenciais aos Portugueses e Luso Descendentes residentes no estrangeiro.
www.legacis.eu

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