Vinho do Porto – A história monumental do famoso vinho mundial

Porto, por Eduardo Lima.
Porto, por Eduardo Lima.

Eras e Eras se passarão, mas o “VINHO DO PORTO” ficará eterno, ele já antes da formação do Portugal, na Lusitânia, já existia porque os Romanos com seus “Centuriões e Legionários” na Região do Douro o tomavam e o deliciavam com saudades da pátria Roma.
Passaram-se séculos e com uma Lei maravilhosa do governo português que estabeleceu uma área na qual a mesma foi limitada junto à margem superior do Rio Douro, sendo a ÚNICA PARTE DO MUNDO onde o VINHO DO PORTO pode e deve ser feito.
Durante o ano de 1659, Oliver Cromwel, cônsul britânico na cidade do PORTO, que adorava um “Porto”, foi incrementada a produção do Vinho e no ano de 1678 um comerciante inglês enviou os seus filhos para a região do PORTO, os quais o importavam para a Inglaterra e para a conservação da viagem de retorno, adicionavam no vinho um pouco da “aguardente portuguesa”. No ano de 1703 houve um acordo com PORTUGAL e então foi admitida a entrada do vinho nas regiões britânicas.
No ano de 1770 consta que surgiram as primeiras garrafas cilíndricas e dai surgiu a “Quinta essência dos Portos, o Vintage”, em razão nas garrafas o contato com as rolhas nas posições horizontais e dai o envelhecimento/ amadurecimento do “mais famoso Vinho de todos os tempos.
No ano de 1926 foi criado o entreposto de GAIA, em Vila Nova de Gaia, parte Sul do Rio Douro em frente ao Porto, onde hoje encontramos os armazéns do Vinho do Porto, no Rio Douro e em frente à cidade do Porto e mundialmente conhecido entre o Turismo Mundial.
Nessa região de “Pêso da Régua”, hoje mais conhecida como Régua, existem as plantações que dão o suporte para o VINHO DO PORTO, inclusive em épocas distintas eram as “Pipas” enviadas para o PORTO E GAIA por intermédio de “barcaças”, todavia hoje a produção é enviada por Caminho de Ferro (Ferrovia). No entanto, ainda é usado pela via fluvial “barcos-rabelos” e bem como, outros barcos mais modernos.
Existe uma definição que aqui transmitimos aos leitores e da seguinte forma: O Vinho do Porto é um vinho generoso produzido exclusivamente na região demarcada do Douro, envelhecido no entreposto de “Gaia” e exportado da cidade do Porto que lhe dá o nome, é obtido a partir de uvas tintas ou brancas, cuja fermentação é interrompida com a adoção de aguardente vínica, sendo depois transportado para armazéns de Gaia, onde fica a envelhecer. O vinho do porto pode ter uma graduação alcoólica entre 18º e os 22º. Este vinho deve as suas inconfundíveis características (sabor, aroma e corpo) às peculiares condições agro- climatéricas da região demarcada do Douro. O vinho do porto é envelhecido pelos seguintes processos: casco- garrafa- e casco e garrafa. E no tempo de envelhecimento o vinho do porto tinto adquire vários tons de cor como seja: Retinto (Fuli)- Tinto (Red) – Tinto Alourado (Ruby)- Alourado (Tawny)- Alourado Claro (Light,Tawny)- Branco Pálido – Branco Palha – e Branco Dourado.
Por definição do Conselho Geral do Instituto do Vinho do Porto em 27 de novembro de 1973, que regulamentou as seguintes categorias do vinho: 1) Vinho Do Porto Vintage, 2) Vinho Do Porto Late Bottled Vintage Ou Late Bottled, 3)- Vinho Do Porto com data da Colheita, e 4)- Vinho Do Porto com indicação de idade.
Portanto, Portugal, que ampliou o mundo pelas descobertas, nos deu mais um presente maravilhoso, o famoso e eterno “VINHO DO PORTO”, para orgulho eterno do povo Português e da Luso-descendência.

 

Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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