Portugal – Séc. 19/20, a emigração e a imigração para as cidades e para o exterior

Por Adriano Augusto da Costa Filho

Mormente nas Aldeias os aldeões que não conseguiram ser proprietários de terras nas diversas regiões portuguesas, mormente em Trás-os-Montes, os proprietários de terras pagavam os trabalhos com dinheiro ou madeira para o fogo, palhas para as camas, farinhas, azeite, etc; todavia, nada de mais para os aldeões, cada vez ficando mais empobrecidos e eles permaneceram em outra classe social e dai acontece que começa a fuga para outros centros comerciais e bem como, para o sonho estrangeiro, o que começou o despontar no século 19 e no começo do Século 20 a grande Emigração e a majestosa Imigração.
Aí começou a fabulosa Emigração, que significa deixar o local de origem ou seja de sua pátria, e o cidadão se torna Emigrante, ao passo que o seu destino estrangeiro já é como Imigração, o cidadão que entra em outro país como Emigrante, se torna Imigrante.
Em todo Portugal, a obsessão pela Emigração graza em todos os locais de Portugal, na Ilha da Madeira, nos Açores, e uma massa gigantesca vai conseguindo transferir-se para outros países, mormente para o nosso Brasil, que, como a Língua Portuguesa é a língua do povo brasileiro, tornou-se melhor a Emigração e as levas eram predominantes e diariamente nas cidades de Santos e do Rio de Janeiro, navios e navios largavam milhares e milhares de emigrantes diariamente, os quais abarrotavam os trens da subida da Serra de Santos para a cidade de São Paulo, e desta para o interior paulista.
Eu, como filho de pais Trasmontanos, mãe de Rio Frio/Bragança e pai de Carção/Vimioso, tive a glória de ser Luso-Descendente, e vir da eternidade na transmissão eterna dos corpos, portanto, eu Adriano Augusto Da Costa Filho, sou Brasileiro pelo sol e Português pelo Sangue.
No começo do século 20, os meus pais, tios, irmãos, sobrinhos, padrinhos, também aconteceram na emigração trasmontana, deixando as suas aldeias, e embarcando em navios que demoravam cerca de 2 meses dos Portos de Lisboa e do Porto em direção ao Brasil, aqui aportando na cidade de Santos e subindo a Serra do Mar, se acotovelavam nos bairros do Brás, Moóca e Vila Maria, e para nunca deixarem de amar o nosso Portugal eterno, criavam clubes, entidades sociais de canto, poesia e música e assim nunca deixavam ou deixaram de amar o Portugal querido, o que foi transmitido para a minha pessoa.
Como nestas bandas brasileiras já surgia uma época comercial e industrial, os imigrantes acabavam de arrumar trabalho nas fábricas e nas industrias em geral, bem como, nas conduções de passageiros, o que promoveu um avanço generalizado dos imigrantes em todas as camadas sociais e de trabalho, e no bairro do Brás, esse contingente foi superior, o que levou à entrada de fábricas e comércios em geral.
Portanto, se olharmos para esse passado maravilhoso da total Emigração e Imigração portuguesa para o Brasil, podemos nos orgulhar de olhar e ainda de termos no estado de São Paulo, uns 2 milhões de portugueses vindos desses acontecimentos maravilhosos da Emigração e Imigração lusitana para o nosso querido Brasil e advindos do nosso querido e eterno Portugal!

 

Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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