Por Adriano Augusto da Costa Filho
A nossa língua portuguesa, falada e escrita em mais de uma dezena de países e territórios pelo mundo afora, naturalmente tem as suas diferenças, porém, isso é muito natural em razão das distâncias quilométricas que existem entre países e territórios, porém quase todos que falam a língua portuguesa, falam ou escrevem em “PLEONASMITE” ou seja em “PLEONASMA”.
Segundo o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa “PLEONASMA” é um vício de linguagem que existe no emprego de palavras supérfluas, redundâncias, expressões para dar clareza ou relevo para as frases e sendo que é a verbalização do pleonasma com objetivo de reforçar e acabam por, ou conferir um sentido quase sempre patético ou seja uma definição confusa.
Essas formas de falar ou escrever são automaticamente expressadas em todos os países e territórios de língua portuguesa, porém, na maioria das vezes passam despercebidas, mesmo porque, já foram adquiridas no falar e no escrever de todos países de língua portuguesa.
Formas quase sempre atuantes em todas conversas, informações, explicações, conferências e em quase todos momentos ao falar ou escrever dos cidadãos, tanto de nível cultural em todas camadas, como nos mais simples cidadãos existentes.
Milhares de termos, frases e diálogos são ditos e parafraseados a todos instantes, em uma coleção fantástica de pleonasmas, os quais passam desapercebidos das pessoas e tornando assim praticamente uma forma emplacada eternamente na nossa língua portuguesa.
Exemplos de pleonasmas: recordar o passado, pequenos detalhes, metades iguais, sentidos pêsames, a viúva do falecido, a opinião pessoal, aviso prévio, todos sem exceção, ofertas gratuitas, e uma infinidade de termos.
Com isso, embora esses erros existam nessas gerais expressões, não desqualificam o falar ou o escrever do cidadão que fala ou escreve em língua portuguesa, mormente até pode ser ao ver ou pensar por eméritos mestres da língua portuguesa, que o PLEONASMA veio a enriquecer o ‘modus’ brilhante do falar e escrever em língua portuguesa.•
Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.