No Brasil, Secretário Regional pede união de Açorianos no mundo durante Conselho Mundial

Da Redação

Na última semana, aconteceu no Rio Grande do Sul a 21ª assembleia geral do Conselho Mundial das Casas dos Açores. 14 Casas dos Açores que integram o Conselho Mundial, do Canadá, Estados Unidos da América (EUA), Bermuda, Brasil, Uruguai e Portugal continental, fizeram um balanço das atividades desenvolvidas e análise dos principais desafios com que se confrontam as comunidades açorianas da diáspora.

A sessão de abertura, no dia 05 em Gravataí, contou com intervenções do secretário regional adjunto da presidência para as Relações Externas, Rui Bettencourt, e Carla Marques Gomes, presidente da Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, que detém a presidência do Conselho Mundial.

O Secretário Regional, durante pronunciamento em Gravataí, defendeu que todos os Açorianos se unam, tomando consciência de que são um “Povo único” no mundo.

“É o momento de reconhecermos como Açorianos tanto os que nasceram nos Açores, como os que não nasceram nos Açores, mas que lá vivem, bem como os que não nasceram nos Açores, nem lá vivem, mas que assumem a sua raiz” afirmou Rui Bettencourt, sublinhando o “sentimento de pertença a uma cultura e a uma identidade” que todos os Açorianos partilham.

Para o titular da pasta das Relações Externas, “a condição de Açoriano não se perde se não habitarmos o arquipélago”, mas “acrescenta novas dimensões e dá nova força àquilo que somos”.

“Vejam no que podem os Açores tornar-se se todo este Povo, em todo o Mundo, com a força que pode e deve ter, agir pelos Açores e se implicar nas escolhas que colocam os Açores num projeto de progresso”, frisou.

Jovens

Bettencourt considerou ser necessário saber envolver os Açorianos no desenvolvimento da Região, “a começar pelos jovens”, realçando a importância de juntar “uma forte participação na construção do futuro dos Açores” aos 600 anos de história do arquipélago.

“É com uma ação abrangente, inclusiva, dinâmica, junto das diferentes gerações, mas implicando em particular e fortemente os jovens, conciliando a tradição com a atualidade, que conseguiremos dar sentido ao que significam os Açores: nove ilhas e várias décimas ilhas pelo mundo inteiro, sempre com uma realidade fundeada na nossa história e na nossa geografia do arquipélago”, afirmou o Secretário Regional.

Rui Bettencourt desafiou os jovens para que “façam mais e melhor”, sempre orgulhosos das suas raízes, moldando a diáspora e “valorizando o patrimônio que lhes foi deixado por todos aqueles que os antecederam”, salientando a relevância do associativismo comunitário ser “um espaço de participação dos mais jovens” para que a diáspora perdure.

O governante reconheceu ainda o “trabalho meritório” que as Casas dos Açores desenvolvem na promoção dos Açores e na valorização do Povo Açoriano, considerando que o encontro no Rio Grande do Sul, a 9 mil quilômetros dos Açores, é “um ato de afirmação, legítima e responsável do Povo Açoriano”.

“As Casa dos Açores são fundamentais, pois contribuem para o fortalecimento das relações entre as comunidades açorianas emigradas e as ilhas onde mergulham as suas raízes e são polos dinamizadores da promoção da identidade açoriana espalhada pelo mundo”, frisou Rui Bettencourt.

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