Conselho de ministros aprovou criação de Escola Portuguesa em São Paulo

Arquivo: Em 2017, o presidente de Portugal visitou o espaço, no bairro do Sumaré, que deve abrigar a nova escola

Mundo Lusíada
Com Lusa

Um dos anseios da comunidade luso-brasileira em São Paulo, o projeto da Escola Portuguesa de São Paulo vai seguir finalmente.

O Governo português aprovou, em 09 de maio, em reunião do conselho de ministros, formalmente, a criação da Escola Portuguesa na capital paulista.

Segundo o comunicado do conselho de ministros, a “Escola Portuguesa de São Paulo, de currículo português, integra-se numa nova geração de escolas públicas portuguesas no estrangeiro, caracterizadas por uma ampla autonomia administrativa, financeira e pedagógica e dispondo da possibilidade de adequação da oferta formativa às exigências de cada contexto”.

“Desta forma, a criação da Escola concretiza a aposta no aprofundamento dos laços de amizade e cooperação que unem os povos que têm como língua comum o português”, acrescenta.

A futura escola será uma instituição de ensino com dupla certificação curricular, dotada ainda de um Centro de Língua Portuguesa e de um núcleo de formação para professores

A expectativa é atender todas as nacionalidades, garantindo ainda um percentual de vagas para alunos da rede pública estadual de São Paulo.

Em junho de 2017, o presidente de Portugal visitou o espaço, no bairro do Sumaré, que deve abrigar a nova escola, uma realidade que já existe em outros países de expressão portuguesa.

Na altura, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa estiveram na assinatura do ato de cedência de terreno e edificado para a construção da futura Escola Portuguesa – um contrato entre os governos de Lisboa e do Estado de São Paulo.

Na reunião do conselho de ministros desta quinta-feira foi ainda aprovado o decreto-lei “que reconhece o interesse público do Instituto Politécnico da Lusofonia”, com sede em Lisboa.

O Instituto Politécnico da Lusofonia está “vocacionado para o ensino, para a investigação orientada e para a prestação de serviços nos domínios de especialização das suas seis unidades orgânicas”, lê-se ainda no comunicado.

“O reconhecimento de interesse público de um estabelecimento de ensino superior privado determina a sua integração no sistema de ensino superior, incluindo o poder de atribuição de graus acadêmicos dotados de valor oficial”, conclui o documento.

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