Maria Protetora da Humanidade

Por Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Ao longo da História da Humanidade, a religião sempre foi uma dimensão incontornável da pessoa verdadeiramente humana, que a distingue dos restantes seres da natureza e, também é verdade que: mulheres e homens, figuras ímpares, no mundo de milénios de anos, se revelaram de incomensurável importância, pela inteligência, atitudes altruístas, mártires; como também houve quem, pela ideologia maquiavélica, produzisse os maiores horrores do mundo.

Defender a religião, no respeito pela laicidade de cada pessoa e instituição, é uma atitude que se deve considerar como fazendo parte de uma cultura mais global que, de alguma forma, nos enriquece, espiritual e moralmente, quando praticada com equilíbrio, isenção, convicção e Fé. Não se pode, nem deve, defender qualquer tipo de sectarismos, seja ele religioso ou antirreligioso, porque cada pessoa tem, ou não, a sua Fé, as suas crenças e, acredita, ou não, numa vida eterna.

Comemorar o “Treze de Maio”, em Portugal, é festejar o que de mais sublime, misterioso e inefável se pode fazer, sem preconceitos de qualquer tipo de inferioridade, ou superioridade, porque a Fé alimenta-nos o espírito como a ciência nos enriquece a inteligência e nos conduz ao desenvolvimento material, mas estas duas dimensões nos distinguem dos demais animais e, sem qualquer complexo, até se podem complementar, enriquecendo-se, reciprocamente.

Cabe aqui uma alusão a todas as pessoas que têm a felicidade de, neste dia, comemorar algo de importante nas suas vidas: um aniversário natalício; a realização de um projeto; a obtenção de um emprego; a conquista de um grande amor; a recuperação da saúde; a restauração da felicidade, enfim, que este “Treze de Maio” seja um dia marcante na vida dessas pessoas e que Nossa Senhora de Fátima as proteja, as acompanhe, ilumine suas vidas, suas consciências, suas inteligências, bem como de seus familiares.

Neste Mês Mariano, nós, os crentes e devotos de Nossa Senhora de Fátima, queremos unirmos aos nossos irmãos em Cristo para, todos juntos, rogarmos que, por interceção da Virgem Maria, possamos viver em fraternidade, sem quaisquer discriminações negativas, uns em relação aos outros, porque em boa verdade, acreditamos que a nossa diferença e, possivelmente, superioridade, em relação à restante natureza: animal, vegetal e mineral, reside, precisamente, nesta misteriosa dimensão que a Fé religiosa nos confere.

O mês de maio em Portugal e, muito especificamente o dia “Treze” é para ser festejado, crentes e não-crentes, devotos de Nossa Senhora de Fátima, com aquelas pessoas que, não acreditando na sua própria natureza espiritual, tenham a possibilidade, e a boa-vontade de, pelo menos, meditar no Ser Transcendente que nos governa e na santificação de quem já passou por este mundo terreno e deu exemplos de grande abnegação, altruísmo e amor ao próximo.

Maria, Mãe Redentora, enaltecida neste “Treze de Maio”, protegei as nossas crianças que, neste dia, tiveram o privilégio de nascer; mas protegei, também, todas as outras criaturas: jovens, adultos e idosos; as famílias e amigos; as instituições; sensibilizai todas as pessoas mais velhas, que não são crentes, para que ingressem no caminho que conduz à salvação do espírito, porque para lá do corpo físico, certamente, teremos uma outra natureza espiritual, encantadora, que mais nenhum outro ser, provavelmente, terá. Glorifiquemos, portanto, Maria.

 

Por Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Professor Universitário, Escritor, Mestre em Filosofia Moderna e Contemporânea.
Blog Pessoal: http://diamantinobartolo.blogspot.com
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