Sismo de 4,9 na escala de Richter sentido em Portugal continental

Da Redação
Com Lusa

Um sismo de magnitude 4,9 na escala de Richter com epicentro a cerca de oito quilômetros Norte-Nordeste de Arraiolos foi sentido neste dia 15 de janeiro em Portugal continental, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O sismo foi sentido em Évora, Portalegre, Lisboa e distrito de Coimbra, mas sem causar vítimas ou danos materiais, segundo a Proteção Civil.

Em declarações à Lusa, o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), adiantou que a entidade está a receber muitos telefonemas de pessoas que dizem ter sentido o sismo.

“Tivemos muitos telefonemas sobretudo dos comandos de Évora, Portalegre e de toda a faixa entre Lisboa e Coimbra. As pessoas sentiram o sismo e procuravam saber se tínhamos esse registo, se o tínhamos identificado. Importante é que não temos até ao momento registo de danos materiais ou pessoais”, disse à agência Lusa o comandante Pedro Araújo.

Mais de uma hora depois, a ANPC ainda estava a receber telefonemas. “Mas o mais importante é que até ao momento não há registo de danos pessoais ou materiais”, disse.

Os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excecional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10).

“Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima IV (escala de Mercalli modificada) na região de Elvas”, indicou em comunicado o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, a intensidade IV é considerada Moderada. “Os objetos suspensos balançam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada duma bola pesada nas paredes. Carros estacionados balançam. Janelas, portas e loiças tremem. Os vidros e louças chocam ou tilintam. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem”.

O Instituto recorda que a localização do epicentro de um sismo “é um processo físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas”, lembrando que “agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes”.

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