Portuguesa de Desportos nega ter promovido avaliação fraudulenta de atletas

São Paulo – No domingo, dia 6, no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo, aproximadamente mil jovens, com idades compreendidas entre os 10 e os 23 anos, compareceram nos campos da Portuguesa de Desportos para se submeterem a testes de avaliação.

Para o efeito, pagaram a quantia de R$ 78 reais (aproximadamente 26 euros) através de depósito bancário para a empresa Craques, contratada pela Portuguesa de Desportos para organizar essa avaliação, que, segundo foi informado aos interessados, contaria com a presença de membros da Comissão Técnica da Lusa.

Segundo Maria José Queirós dos Santos, mãe de um inscritos, os jovens eram recebidos por uma “senhora de cabelos tingidos” que, “sem entender nada de futebol” não sabia para qual das categorias deveriam ser encaminhados, preferindo chamar um por um, pelo nome. Às 12:00h; ainda ninguém sabia quando seria avaliado. “Segundo me informaram, o teste seria um jogo treino de 45 minutos e naquela desorganização nós não sairíamos de lá nem às sete da noite”, afirmou Delcídio Cunha que veio de Minas Gerais acompanhando o filho menor de idade.

Durante toda a segunda-feira, a delegação de São Paulo da PNN (agência portuguesa de notícias), tentou contatar a Craques, cujos telefones e fax não foram atendidos. No “site” a empresa comunicou que “os resultados da avaliação do dia 6 de novembro serão colocados on-line no dia 27 de novembro”.

A PNN tentou igualmente falar com o presidente da Portuguesa de Desportos, Manuel da Lupa, também sem sucesso. Porém, ao fim da tarde, foi possível conversar com o dr. Waldir, do Departamento Jurídico do clube, que transmitiu a informação do coordenador do Futebol de Base, Marcelo Leite. Adiantou que estiveram presentes durante todo o tempo de duração dos testes (até às 15:00h;), “quatro comissões técnicas da Portuguesa de Desportos, compostas por um treinador, um auxiliar e um roupeiro”, além de “toda a infra-estrutura montada pela Craques de forma a garantir que todos os atletas fossem convenientemente avaliados e que tudo decorreu da melhor maneira possível”.

Afirmou ainda que “aqueles que, por alguma razão desistiram do teste, foram ressarcidos do dinheiro depositado, portanto, essa denúncia é improcedente”.

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