“Aquilo que nós fazemos é uma verificação, por parte das entidades de saúde nacionais, se cumprem os critérios de segurança para o resultado, para um número muito marginal de falsos negativos, e, naturalmente, se estão validados no quadro da comunidade cientifica”, disse Jamila Madeira durante a conferência.

Questionada se Portugal iria implementar a utilização de eventuais testes rápidos à covid-19, como aquele desenvolvido num hospital em Israel e anunciado na semana passada, a secretária de Estado disse que isso apenas aconteceria depois de avaliados.

“Se nos for sinalizado como tendo a qualidade, o grau de segurança, e os níveis de risco que nós adotamos para o combate a esta pandemia em Portugal, naturalmente será uma das opções”, explicou.

No mesmo sentido, a diretora-geral da Saúde disse também que as autoridades portuguesas têm acompanhando de forma próxima os desenvolvimentos, mas não podem descurar na avaliação da qualidade.

“Portugal tem estado sempre na vanguarda do que tem sido a testagem. Com isso, não quero dizer que nós não tenhamos que ter a certeza da qualidade desses testes”, sublinhou Graça Freitas.