Portugal é membro fundador da primeira agência internacional de energias renováveis

Da Redação Com Portugal Digital

Portugal é membro fundador da primeira Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA), formalmente criada em 26 de janeiro, na Alemanha, para ajudar na luta contra o aquecimento global. Segundo o ministro alemão do Ambiente, Sigmar Gabriel, a iniciativa é um "enorme passo no setor, com muitas potencialidades ambientais e até econômicas". "O objetivo principal será aconselhar e apoiar os países desenvolvidos e aqueles em vias de desenvolvimento para apostarem na produção de energias renováveis", afirmou, conforme informações do Publico.

A iniciativa para criar a IRENA partiu da Alemanha, Espanha e Dinamarca, mas são mais de 100 países representados em Bona para a formação da agência, cujo financiamento para a sua criação ultrapassa 20 milhões de euros. Portugal vai ser membro fundador da IRENA "dada a importância das energias renováveis no âmbito da política energética portuguesa", disse uma fonte do ministério da Economia. O país esteve representado pelo diretor-geral da Direção Geral de Energia e Geologia, José Perdigoto, pelo subdiretor-geral, Bento Morais Sarmento, e pelo embaixador português na Alemanha, José Caetano da Costa Pereira. Em junho, os estados-membros da agência decidirão onde se localizará a sua sede.

Durante a 24ª Cimeira Ibérica, realizada em Zamora, Espanha, os primeiros-ministros José Sócrates e José Rodriguez Zapatero firmaram um acordo que prevê a criação de um Centro Ibérico de Energias Renováveis e Eficiência Energética. Para diretor desse centro, que terá sede em Badajoz, Espanha, foi nomeado o português Antônio Sá da Costa, atual presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis e vice-presidente da Federação Européia de Energias Renováveis.

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