Portugal com recorde de 86 empresas e 100 marcas na maior feira de calçados do mundo

Mundo Lusíada
Com agencias

logo_bandeira-PortugalA participação portuguesa na maior feira de calçado do mundo, em Milão, Itália, vai bater novo recorde na próxima edição, com um total de 86 empresas, responsáveis por mais de 100 marcas, a marcar presença na MICAM.

Segundo dados da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), trata-se da “maior comitiva portuguesa de sempre” na feira italiana, que decorre de domingo a quarta-feira e contará, logo no primeiro dia, com a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, à delegação nacional.

No total, as empresas portuguesas presentes na MICAM são responsáveis por mais de 7.000 postos de trabalho e cerca de 500 milhões de euros de exportação.

Conforme destaca a APICCAPS, a presença nacional em Milão insere-se na aposta na promoção comercial externa definida pela associação e pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) para “consolidar a posição relativa do calçado português nos mercados externos, diversificar o destino das exportações, abordar novos mercados e possibilitar que novas empresas iniciem o processo de internacionalização”.

O setor exporta 95% do que produz, vendendo para 135 países e o objetivo é continuar a aumentar as exportações, sem seguir uma política de salários baixos. Para tal, seguirá até 2020, um novo plano estratégico elaborado pelo Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto coordenado por Alberto Castro e Vasco Rodrigues.

Segundo AICEP, são muitas as empresas de calçado portuguesas com sucesso fora de portas, tais como a Kyaia, detentora da marca Fly London, a Tattuagi e a Buenos Aires. Já a Gabor Portugal , em 74º lugar no ranking das 100 Maiores Exportadoras, exporta 100% da produção para a casa mãe, na Alemanha, tendo ultrapassado, em 2012, os três milhões e meio de pares produzidos.

“Em três anos, o sector do calçado cresceu 30%, prevendo-se que as exportações cresçam 5% este ano, e o preço médio aumentou 25%”, disse Paulo Gonçalves, porta voz da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS), ao Diário Económico. “Somos o país com o segundo maior preço médio em exportações a nível internacional, atrás de Itália e à frente da França”, destaca, garantindo que a meta é “continuar a ganhar quota de mercado à Itália”.

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