Polícia do Rio recupera obras roubadas de artista plástico português

Da Redação
Com EBC

A Polícia Militar (PM) recuperou, na tarde da última segunda-feira, a primeira das obras roubadas do artista plástico português Isaque Pinheiro na comunidade Beira Rio, zona norte do Rio de Janeiro.

As 50 peças – 45 gravuras e cinco esculturas – foram roubadas no dia 27 de novembro último, quando eram transportadas do Paço Imperial, no Rio, de caminhão para a dotART Galeria, em Belo Horizonte. As obras de Isaque Pinheiro ficaram expostas no Paço Imperial em setembro, com sucesso de crítica e público.

O roubo ocorreu na Rodovia Presidente Dutra, altura de Belford Roxo, Baixada Fluminense. O caminhão foi encontrado vazio pela polícia, horas depois, no Complexo do Chapadão, zona norte da cidade.

De acordo com a imprensa, a PM já recuperou oito peças do artista. Segundo afirmou o artista ao jornal Público, as obras mais valiosas da exposição estão entre as peças recuperadas.

Um homem, que foi preso durante a ação, foi levado para prestar depoimento na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), responsável pelo caso.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) informou, em nota, na época do roubo que as peças já estavam sob a responsabilidade da galeria de arte de Belo Horizonte, que iria recebê-las para outra exposição. “Assim, tecnicamente, não há nada que possa ou deva ser feito da parte do Iphan.”

O artista
Isaque Pinheiro nasceu em Lisboa, em 1972, e mora na cidade do Porto, em Portugal. Ele trabalha com esculturas e usa objetos do cotidiano descontextualizados, informou a assessoria de imprensa da dotART.

Além da exposição individual no Paço Imperial, no Rio, Isaque apresentou seus trabalhos nas galerias Presença, no Porto, Caroline Pagès, em Lisboa, e Mário Sequeira, em Braga, as três em Portugal; e Esther Montoriol, em Barcelona, Espanha. No Brasil, o artista português expôs também nas galerias Marsiaj Tempo, no Rio, e Ybakatu, em Curitiba.

Isaque Pinheiro tem obras em importantes coleções, como a da Fundação EDP, em Lisboa, da Fundação Edson Queiroz, em Fortaleza, e em acervos privados em Portugal, no Brasil, na Austrália, na Espanha, na Dinamarca, na França e na Bélgica.

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