Pode nunca vir a existir uma “panaceia” contra a Covid, alerta OMS

Da Redação
Com Lusa

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira que talvez nunca venha a existir “uma panaceia” contra a pandemia de covid-19, apesar das investigações em curso que procuram conseguir uma vacina contra a doença.

“Não há nenhuma ‘panaceia’ e talvez não exista nunca” declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa, através da internet.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 685 mil mortos e infectou mais de 18 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.738 pessoas das 51.463 confirmadas como infectadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Casos

Mais de 18.109.730 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 10.505.100 já foram considerados curados.

O número de casos diagnosticados só reflete, no entanto, uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas casos graves, outros fazem os testes para rastreio e muitos países mais pobres só têm capacidade limitada de fazer teste.

No domingo foram registadas 4.168 mortes e 217.273 novos casos da doença em todo o mundo, sendo que os países que mais vítimas mortais contabilizaram nos seus últimos relatórios foram a Índia com 771 novos casos, o Brasil, com 541 pessoas e os Estados Unidos (515)

Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em termos de vítimas mortais como de infeções, com 154.860 mortes e 4.667.957 casos, segundo a Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.468.689 pessoas foram declaradas curadas no país.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 94.104 mortos e 2.733.677 casos, o México, com 47.746 mortos e 439.046 casos, o Reino Unido, com 46.201 mortos e 304.695 casos, e a Índia com 38.135 mortos e 1.803.695 casos.

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é a que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 85 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida do Reino Unido (68), de Espanha (61), do Peru (59) e da Itália (58).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabiliza oficialmente um total de 84.428 casos (43 novos nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortes e 79.013 recuperações.

A Europa totalizava às 12:00 de hoje, 210.698 mortes e 3.205.646 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas registavam 201.893 mortes e 4.982.627 casos.

Os Estados Unidos e o Canadá contabilizavam 163.839 mortes e 4.784.815, enquanto na Ásia se somavam 64.795 mortes e 2.982.092 casos.

O Médio Oriente contabilizava 27.980 mortes e 1.174.863 casos, África 20.300 mortes e 959.620 casos e Oceânia 253 mortes e 20.075 casos.

Esta avaliação foi realizada usando dados recolhidos pela AFP junto das autoridades nacionais de saúde e com informações da Organização Mundial da Saúde.

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