Panificadores de Santos elegem novo presidente na UNEPA

Por Odair SeneMundo Lusíada

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A Sociedade União Portuguesa de Santos recebeu os panificadores da região do litoral paulista para o jantar da UNEPA (União das Empresas de Panificação e Afins da Baixada Santista). Cerca de 450 pessoas participaram da festiva, entre panificadores, fornecedores e profissionais do ramo e convidados ligados às associações portuguesas.

Neste 15 de maio, o evento promoveu ainda a transmissão de posse da nova diretoria da UNEPA. “Para nós é uma alegria muito grande passar a direção para uma pessoa de dentro do nosso ramo, e que esteve sempre junto conosco durante esta caminhada dos quatro anos em que eu estive a frente da entidade” diz o ex-presidente Antonio Oliveira Lopes, que passou a presidência para o também panificador, associado e um dos fundadores da entidade, Adalberto Vieira Freire.

Nestes quatro anos de mandato, o Toninho, como é conhecido, enumerou alguns dos itens concluídos pela diretoria, como assistência jurídica ao panificador, a realização de exames de saúde, e a estrutura da sede da entidade. “É difícil montar uma entidade como montamos, sem estrutura nenhuma, e durante estes quatros anos estivemos com uma estrutura e com um total de 150 associados” diz ele sobre a sede que ainda não é própria, este será o próximo passo da entidade. “Futuramente a nossa idéia é montar a sede própria”. Entre os apoiadores do evento e da UNEPA estão Farinha Anita, Sousa Cruz, Central Frios, Perdigão, Moinho Paulista, entre diversas outras empresas.

Mercado aquece economiaO ramo de panificação na região da Baixada Santista movimenta a economia local e gera muitos empregos. De acordo com a UNEPA, uma padaria pequena tem em média 20 funcionários, ou seja, em cada cem padarias, são oferecidos cerca de mil empregos, uma economia que é aquecida pelo setor. “Hoje, panificadora é algo que todo mundo vai, tomar um café ou comer um pãozinho, onde todos se reúnem” diz o diretor e ex-presidente da UNEPA, Antonio Oliveira Lopes.

Segundo ele, o principal produto das panificadoras ainda é o pãozinho, porém hoje em dia sua gama de ofertas em produtos e serviços cresceu muito, e já existem casas especializadas nestas renovações, como almoço, o serviço de café-da-manhã ou chá da tarde, muito procurado pelos clientes todos os dias.

Se em São Paulo, o setor da panificação sofreu com o aumento no preço da farinha, tendo que importar a sua principal matéria-prima da Argentina, em Santos os panificadores não tiveram muitos problemas com o seu fornecimento. “Nós já tivemos, mas não temos mais problema com isso. Hoje está muito bom, têm muitos concorrentes. Primeiro tínhamos duas ou três empresas, hoje a concorrência está muito forte, então não falta” diz Antonio Lopes.

Já a questão do preço do pão estabelecido pelo peso, Toninho diz que “sempre queremos o melhor, mas temos que ir de acordo com a inflação, com os salários e uma série de coisas”. A região de Santos tem atualmente cerca de 300 panificadoras, enquanto a UNEPA dispõe da metade desta quantidade em associados, um número que, segundo a nova diretoria, será melhorado e tende a aumentar.

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