Segundo os proprietários foi uma reforma completa depois de após oito anos da primeira transformação feita na casa dos proprietários luso-brasileiros Antonio Carlos Henriques e Carlos Alberto. “Agora fizemos uma reforma para o cliente visualizar uma casa moderna, que possa atender o cliente na sua expectativa de serviço, alimentação, na parte da manhã, no almoço e a noite” diz Carlos Alberto Lourenço da Clara, português natural da Guarda, Aldeia do Escalhão, e que está no Brasil desde seus 4 anos, há 30 no setor de panificação. Ele iniciou no ramo em 1982, em São Bernardo do Campo. “Em termos de realização, esta é a nossa melhor casa”, afirma.
O outro proprietário, Antonio Carlos Henriques, também português e também aposta no novo conceito de panificação. “Para mim como profissional da panificação e como empresário, o mais importante é o novo conceito de panificação e confeitaria, que nós do setor estamos tentando colocar. Estávamos entre a cruz e a espada, ou acreditávamos que éramos capazes de mudar tudo isso, ou nós morreríamos”, afirma.
No caso de São Caetano, o público é elitizado e muito exigente. “Temos que oferecer um serviço de qualidade. Então estamos tentando harmonizar a melhor condição: qualidade, serviços e produtos. Vamos tentar fazer com que este trio atenda a expectativa de São Caetano que tem um público muito exigente”, afirma Antonio Carlos.
“Hoje o cliente é exigente em qualidade, não liga para o preço, quer um produto bom, com qualidade e quer fazer as suas refeições fora de casa. E nós estamos dando esta condição para o cliente de São Caetano. Ele pode vir fazer a sua refeição na nossa padaria, em um ambiente gostoso, com ar condicionado e televisão para ver seu jornal”, diz Carlos Alberto.
Entre os diversos convidados do setor da panificação do Grande ABC e de São Paulo, esteve presente na noite da reinauguração o ex-prefeito de São Bernardo do Campo, William Dib, que falou ao Mundo Lusíada sobre a sua boa relação com a comunidade portuguesa e especificamente com os panificadores. “Não só quando fui prefeito, vice-prefeito, mas na minha história tenho uma relação fraterna e de muitos amigos portugueses. E neste dia importante para São Caetano, com a ampliação e modernização do estabelecimento do Toninho e do Carlos, não poderia deixar de vir e desejar muita sorte”, diz Dib, agora no PSDB, que decidirá em junho sobre a probabilidade de sua candidatura à deputado federal.
A REFORMA O espaço inicial de loja era de 100 m², mas após a reforma, a Nova Brasília passou a contar com 280 m² de loja, oferecendo agora um amplo espaço para refeições, com 100 lugares sentados.
Com 53 anos de existência, a Nova Brasília era uma casa antiga, sem condições de oferecer um atendimento para “o cliente moderno de hoje”, diz Carlos Alberto. A padaria triplicou a sua área de refeições, e segundo os donos, “já está sendo um sucesso”. A partir da nova inauguração, a casa introduziu também um buffet de frios com chopp e sopas, na parte da tarde. “Vai ser um happy hour para o cliente”. Também foi feito uma grande área de rotisserie, que no final de semana oferece todos os tipos de assados, passando por carnes, peixes e frango, além de comidas prontas para viagem.
Além de oferecer 40 tipos de pães, de fabricação própria, e refeições de café-da-manhã, almoço e happy hour, a padaria traz ainda uma área de doces e confeitaria fina como um diferencial, com tortas, bolos-sorvete e outros. “Nós contratamos um confeiteiro classe A para que ele desenvolvesse este trabalho em São Caetano”.
Com tanto serviço, a casa teve que dobrar o número de funcionários, estando atualmente com 41 empregados. “Além do social, de dar emprego e fazer este país crescer, estamos dando estrutura para todos os clientes. Ficou uma casa gostosa para todo mundo freqüentar”, reforça Carlos.
Segundo ele, os antigos funcionários foram referência para os 12 novos, que chegaram sem experiência nenhuma, os quais vem passando por treinamento para serem moldados às necessidades da Nova Brasília. “Assim estes novos funcionários já começam com uma nova consciência. Damos treinamento semanalmente, palestra e treinamento no local. Temos atualmente também uma psicóloga para fazer todo o perfil do pessoal que está entrando, ajudar todos os funcionários com algum problema e também nos ajudar a administrar este pessoal. Assim melhoramos o relacionamento patrão-empregado; empregado-cliente”, defende.
A Padaria Nova Brasília recebia cerca de 700 pessoas por dia, e a expectativa após a reforma é que chegue a 2 mil pessoas/dia.