Novo Hospital IGESP quer ser referência em São Paulo

Término da obra da terceira torre do hospital do Centro Trasmontano está previsto para primeiro semestre de 2009.

Da Redação

O novo hospital do Centro Trasmontano de São Paulo, a terceira expansão do Hospital IGESP, entra na sua reta final. A previsão é que a obra seja entregue até o final do mês de maio. Serão 13,5 mil m2 de área nova, somados aos 6,5 mil m2 do antigo prédio, que também deve passar por uma adequação para compor, segundo a instituição, "um dos mais modernos e avançados complexos de saúde de São Paulo".

Além de 100 novos leitos, o novo prédio traz ainda o “Espaço Médico” no Centro Cirúrgico e em outras áreas do hospital, com apoio de secretária e internet. O setor cirúrgico passará de seis para 10 salas, e a UTI ampliada em mais de 50% com 32 leitos. No Pronto Atendimento a capacidade será quase triplicada.

Ainda de acordo com o CT, entre as inovações está também a Unidade de Transplantes que contará com duas salas cirúrgicas interligadas através de uma sala de apoio para realização de transplantes inter vivos. Esta área de grande complexidade entrará em operação em 2009, com a formação de equipes para captação de órgãos e a adequação a todas as normas. Também em projeto, mas para implantação futura, estão previstas pesquisas com células-tronco e Ressonância Magnética.

A Oncologia ganha um andar exclusivo e amplia suas atividades já desenvolvidas atualmente, mas em menor escala. O paciente terá um espaço novo para consultas, terapêutica, cirurgias, integração diagnóstica, quimioterapia e cuidados paliativos, além do apoio psicológico para ele e os familiares. O serviço já é prestado, atualmente, com ótima aceitação e resultados.

O Núcleo de Dor, que tem realizado importante trabalho complementar junto a doentes de diversas especialidades, inclusive portadores de câncer, se mantém atuante com o envolvimento de toda a equipe. O setor de Diagnóstico e Terapêutica será ampliado e modernizado. Através da implantação da Hemodinâmica, pretende-se proporcionar um incremento nas áreas cardiológica, vascular e neurológica. Em Medicina Nuclear o foco é diagnóstico, através da realização de cintilografias (cardíacas, pulmonares e ósseas) e auxílio em outras especialidades.

“Não basta apenas contar com uma estrutura física de primeira linha. É preciso que se agregue a ela tecnologia de última geração em recursos médicos, uma equipe competente e uma visão humanitária durante todo o tratamento. São pilares fundamentais que devem marcar esta nova fase do Hospital IGESP e trazer o reconhecimento a um trabalho de altíssima qualidade que será oferecido a milhares de pacientes de dezenas de operadoras de saúde do país”, ressalta o Dr. Alcides Félix Terrível, diretor médico.

A tecnologia é um traço essencial do projeto de expansão e o prédio será totalmente automatizado. Na área médica esta ferramenta será uma aliada importante no controle das UTIs através do monitoramento dos sinais vitais dos pacientes, via vídeo. A rede já está preparada para operar em outras áreas, com implantação de médio prazo.

A comunicação através da “chamada de voz” é outro novo serviço para acompanhar o paciente em todas as suas necessidades e atendê-lo com rapidez e precisão.

Painéis eletrônicos indicarão quais os médicos que estão no hospital, facilitando o contato de familiares e de toda a equipe. Atualmente são cerca 1100 profissionais cadastrados no corpo clínico. “Buscamos ser a referência em serviços médicos da cidade e esta expansão representa um passo decisivo nesta conquista”, reforça Fernando José Moredo, presidente do IGESP.

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