Mais de 50 concelhos de 11 distritos portugueses em risco máximo de incêndio

Da Redação
Com Lusa

Mais de 50 concelhos de 11 distritos de Portugal continental apresentam esta quinta-feira risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Em risco máximo de incêndio estão mais de 50 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Leiria, Aveiro, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Coimbra, Guarda, Viseu e Bragança.

O IPMA colocou ainda vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em risco muito elevado e elevado de incêndio. Este risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê para esta quinta-feira nas regiões do norte e centro céu pouco nublado ou limpo e subida da temperatura.

Na parte da tarde, o Governo decidiu declarar a situação de alerta em Portugal continental entre as 00:01 de sexta-feira e as 23:59 de sábado, devido ao “agravamento do risco de incêndio” decorrente do estado do tempo.

A decisão foi tomada por despacho conjunto dos ministros da Administração Interna e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, que anunciaram a medida em comunicado.

De acordo com as previsões meteorológicas, é esperado até sábado um aumento da intensidade do vento, acompanhado pela continuação de tempo quente e seco.

Portugal continental esteve recentemente em situação de alerta, por um período de uma semana, que terminou na terça-feira, devido também ao agravamento de risco de incêndio florestal decorrente do calor.

A situação de alerta implica medidas de “caráter excecional”, como o reforço da “prontidão e da resposta operacional”, nomeadamente da PSP, da GNR, das equipes de emergência médica e saúde pública e das operadoras de redes de comunicações fixas e móveis e de fornecimento de energia.

A medida obriga ainda à “mobilização em permanência” das equipes de sapadores florestais, do Corpo Nacional de Agentes Florestais e dos Vigilantes da Natureza.

Durante o período de alerta estão proibidas diversas atividades, como a realização de queimadas, o uso de fogo de artifício ou outros artefatos pirotécnicos, o acesso, a circulação, a permanência e trabalhos nos espaços florestais com material passível de provocar faíscas.

Os funcionários do Estado que são bombeiros voluntários estão dispensados do trabalho, com exceção dos que prestam cuidados de saúde em situações de emergência, designadamente técnicos de emergência pré-hospitalar e enfermeiros do Instituto Nacional de Emergência Médica, e das forças de segurança.

O despacho de declaração de situação de alerta prevê a solicitação à Força Aérea de aeronaves para, “se necessário”, estarem operacionais.

A temperatura mínima no continente oscila entre os 10 graus Celsius (na Guarda) e os 20 (em Lisboa e Faro) e as máximas entre os 26 (na Guarda) e os 35 (em Santarém).

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