Mundo Lusíada com Lusa
Mais de 40 concelhos dos distritos de Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Santarém, Portalegre e Faro estão neste 11 de setembro em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
De acordo com o IPMA, vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental apresentam hoje um perigo muito elevado e elevado de incêndio.
As previsões meteorológicas para hoje no continente são de céu geralmente pouco nublado, aumentando de nebulosidade no extremo norte, vento forte no litoral oeste e nas terras altas e pequena subida da temperatura máxima, exceto na região norte.
As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 11 graus Celsius (em Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Guarda, Coimbra e Leiria) e os 20 (em Castelo Branco) e as máximas entre os 22 (em Aveiro) e os 34 (em Évora).
De acordo com os cálculos do IPMA, o perigo de incêndio vai manter-se elevado em alguns distritos pelo menos até domingo.
Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Seixal
O vento forte está a dificultar o combate ao incêndio que lavra hoje numa vasta zona de mato da freguesia da Amora, mas cerca das 16:30 não havia habitações em perigo, segundo o presidente da Câmara do Seixal.
“O incêndio está a afetar uma zona de mato onde não há habitações. As zonas urbanas mais próximas – de Belverde e da Verdizela –, de acordo com as últimas informações que nos foram transmitidas pelos bombeiros, não estão em perigo”, disse Paulo Silva, em declarações à agência Lusa.
O presidente da Câmara do Seixal, no distrito de Setúbal, adiantou, no entanto, que, também segundo as informações dos bombeiros, as chamas já se terão propagado à Herdade da Apostiça, no concelho de Sesimbra, uma zona florestal ainda maior do que a zona de mato que está a arder na freguesia da Amora, no concelho do Seixal.
No combate ao incêndio, que cerca das 17:30 ainda não estava controlado, estavam àquela hora envolvidos 335 bombeiros, 108 viaturas e nove meios aéreos, sendo que estes últimos só operam até ao pôr-do-sol.
Segundo revelou à agência Lusa fonte da GNR, o fogo, que teve início às 12:52, terá tido origem numa viatura que se incendiou na autoestrada A33 e alastrou a uma zona de mato da freguesia da Amora, no Seixal, distrito de Setúbal