Lisboa, Vila Nova de Gaia e Porto entre concelhos com mais casos de Covid-19

Da Redação
Com Lusa

Os dados desta quarta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS) contabilizam 29.660 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus em Portugal, e 1.263 vítimas mortais, mais 228 infectados e 16 óbitos nas últimas 24 horas.

Entre os concelhos com mais casos no país estão Lisboa (2.046), Vila Nova de Gaia (1.521), Porto (1.334), Matosinhos (1.245), Braga (1.196) e Gondomar (1.065). Seguem Maia, Sintra, Valongo, Guimarães, Loures e Ovar, este com 640 casos.

Entre os concelhos com menos casos, apenas três registros cada, estão Castro Marim, Fornos De Algodres, Pedrógão Grande, Ribeira De Pena, Santa Marta De Penaguião, São Brás De Alportel e São Roque Do Pico.

A região Norte é a que registra o maior número de mortos (713), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (289), do Centro (230), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que registra um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica.

Estável

O indicador que define o grau de transmissibilidade de infecção do novo coronavírus está estável, com cada doente a originar, em média, menos de um caso secundário, segundo o secretário de Estado da saúde.

Entre 13 e 17 de maio, a média do RT foi de 0,95, o que significa que “a nível nacional um caso infetado originou, em média, menos de um caso secundário”, explicou António Lacerda Sales.

“Estamos perante uma estabilidade deste indicador de transmissibilidade de infecção (RT)”, anunciou o governante na conferência de imprensa diária sobre a pandemia, referindo números que considerou darem algum “alento e um sinal de confiança no futuro coletivo”.

Desde 11 de maio, “a taxa de testes positivos diários ficou abaixo dos 5%”, salientou, lembrando que nos últimos dois meses e meio – entre 01 de março e 18 de maio – se realizaram 674 mil testes, o que representa uma média diária de cerca de 8.500 testes.

O secretário de Estado da saúde lembrou que é preciso continuar a olhar para os dados “com cautela”, mas não se pode ignorar que são bons sinais os que surgem relativos à segunda semana da 1.º fase de desconfinamento, entre 13 e 17 de maio.

No último mês, o número médio semanal de internamentos tem diminuído, assim como as unidades de cuidados intensivos seguem “uma tendência semelhante”, sublinhou António Sales.

O número de mortes semanais também tem diminuído, “semana após semana, desde 13 de abril”, mas “não está tudo feito”, sublinhou.

O Governo aprovou no dia 15, novas medidas que entram agora em vigor, como a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

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